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Saneamento básico: tecnologias e inovações

Saneamento básico: tecnologias e inovações

Desde a aprovação, pelo Congresso Nacional, do marco regulatório do saneamento, em 2020, foram gerados 72,2 bilhões de reais em investimentos no setor por meio da realização de concessões em mais de 200 municípios, o que beneficiou quase 20 milhões de pessoas. Com a nova legislação, as prefeituras e as companhias de saneamento passaram a ter que cumprir regras e atingir metas relativas à melhoria do serviço.

Ao relacionarmos a Engenharia e os profissionais da área com o Saneamento Básico podemos vislumbrar muito além das obras de construção necessárias. Aspectos relevantes para o saneamento básico, como a recuperação das bacias hidrográficas e dos mananciais, o processo de tratamento da água para torná-la potável e apropriada ao consumo humano, o processo de tratamento dos esgotos cloacais e industriais, visando devolver a água utilizada no consumo humano e industrial em conformidade com o determinado na legislação que trata do tema, e o desenvolvimento de tecnologias visando minimizar o consumo de água nos processos são alguns exemplos da atuação da Engenharia no Saneamento Básico.

Todos os anos chegam inúmeras novidades e soluções para este setor e os profissionais que trabalham nele precisam estar alinhados com as atualizações. Capacitações, treinamentos e equipamentos de ponta melhoram o desempenho dos engenheiros que lidam no dia a dia com a tarefa de melhorar o Saneamento Básico.

E como já foi citado, o Marco Regulatório do setor ampliou a atuação das empresas do segmento, o que significa mais espaço e postos de trabalho. Um exemplo vem de Cariacica, Vila Velha e Serra, cidades do Espírito Santo, onde atua a Aegea, a maior empresa privada de saneamento operando no país – empresa de maioria de capital nacional – venceu licitações de PPP – Parceria Público Privada para a coleta e tratamento de esgoto.

E a tecnologia pode contribuir bastante com a operação. Na sede da Aegea, na Serra, um painel acompanha o que acontece em todas as estações com sensores que controlam todas as variáveis de operação, evitando vazamentos e inconvenientes para os moradores. Bueiros com sensores detectam furtos e poderão controlar também os roubos de cabos de energia, uma praga generalizada no Brasil. A internet das coisas, num contexto de cidades inteligentes, pode controlar toda a operação em saneamento como pode em energia, comunicações, trânsito e desastres naturais.

Uma forte parceira dos profissionais registrados no Crea é a Mútua. A Caixa de Assistência tem um robusto projeto para o desenvolvimento, treinamento e de capacitação dos profissionais associados.

Associe-se

 

Por meio de importantes parcerias, a Mútua vem oferecendo oportunidades para a qualificação dos profissionais associados, e cursos relativos às inovações e tecnologias aplicadas ao Saneamento Básico podem fazer parte do projeto.

Alline Abreu – Comunicação Mútua (com informações da CBIC e do site Os Divergentes)