Está em curso um estudo para definir causas e ações de impacto social em engenheiros negros e afroempreededores. A Mútua participou de reunião online do Comitê envolvido nesse trabalho e se dispôs a colaborar com a iniciativa. Esse estudo possibilitará publicações técnicas que serão importantes para contribuir com as políticas de equidade de raça, e posteriormente na realização do primeiro Encontro Nacional com a Rede de Engenharia Preta, para gerar networking e levar conhecimento sobre essa importante temática.

Entre as instituições que integram o Comitê, figuram o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a ANDP – Associação Nacional dos Diplomados do Prominp e a Rede de Engenharia Preta – REP.

A parceria que pode ser estabelecida entre essas entidades e a Mútua deverá resultar na comprovação estatística do problema de inclusão de profissionais negros utilizando dados oficiais. O intuito é fomentar a inclusão de engenheiros negros no mercado de trabalho e nas esferas de poder.

Além disso, existe uma proposta também de parceria com o Instituto Nacional de propriedade intelectual (INPI) para capacitar engenheiros negros na área de produção intelectual, uma vez que um estudo do próprio instituto aponta a importância da educação de qualidade para todos como base para a inclusão de negros e negras nos diversos segmentos da sociedade, inclusive nos processos de inovação e de proteção de direitos de propriedade intelectual (PI).

“A Mútua lançou recentemente o censo do perfil do engenheiro, um estudo inédito sobre a realidade do profissional, porém não consta a questão de raça, uma vez que o banco de dados do Sistema Confea/Crea e Mútua, não tem ainda o campo para autodeclaração de raça. Vamos pensar em uma estratégia para que possamos atender e contribuir para esse mapeamento”, explicou o presidente da Mútua, eng. agrônomo Francisco Almeida.

 

Alline Abreu – ASCOM/Mútua e Denise Castro/Gerência Geral Mútua