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Engenheiras figuram na lista da Forbes de doutoras do Agro

Uma forma de homenagear as profissionais, neste Mês da Mulher, a Mútua destaca da lista da Forbes “100 Mulheres Doutoras do Agro”, as representantes da engenharia, agronomia e geociências.

O raking foi construído por ocasião do “Dia Internacional da Mulher Rural, 15 de outubro, mostrando profissionais que se dedicam a longos anos de estudos, em busca de seus doutorados, cujas consequências levam ao avanço da produção de alimentos, fibras e bioenergia. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995.

Este reconhecimento destaca não apenas a competência e dedicação dessas profissionais, mas também o papel fundamental que desempenham no desenvolvimento e inovação do setor. Representam um exemplo inspirador para outras mulheres que desejam seguir carreira na área. Seus feitos mostram que, com determinação e habilidade, é possível alcançar o sucesso e contribuir de forma significativa para o avanço da agricultura. É importante celebrar e apoiar a presença de mais mulheres no setor agropecuário, pois a diversidade de gênero traz novas perspectivas, ideias e soluções para os desafios enfrentados pela agricultura moderna.

Adriana Lúcia da Silva, do IBGC e Agtech Garage

A engenheira agrícola Adriana Lúcia da Silva é doutora em agronomia desde 2006. Em janeiro deste ano, ela tornou-se coordenadora do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) para o interior paulista, a partir de Piracicaba. Neste município em 2016, Adriana também foi cofundadora do Agtech Garage, hub de inovação, sendo membro do conselho até os dias atuais.

Ana Paula Contador Packer, da Embrapa Meio Ambiente

A engenheira agrônoma Ana Packer tornou-se doutora em 2000, em química analítica, além de possuir mais cinco pós-doutorados, dos quais um no Canadá. Na Embrapa desde 2010, em junho deste ano ela assumiu a chefia geral da unidade Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP). E neste mês, Ana Paula tornou-se membro da Academia Brasileira de Ciências Agronômicas.

Ana Paula Teixeira, da Ferro Ligas da Bahia

A engenheira florestal Ana Paula Teixeira é doutora em silvicultura desde 2021, com foco na produtividade do eucalipto. Uma parte de seus estudos foi por meio do programa Ciência sem Fronteiras, além de ser voluntária no Grupo de Trabalho Igualdade e Empoderamento da Rede Mulher Florestal. Atualmente é a engenheira responsável por solos e nutrição de plantas na companhia Ferbasa (Ferro Ligas da Bahia).

Ana Paula Mendes Lopes, da Ballagro

A engenheira agrônoma Ana Paula Mendes Lopes se tornou doutora em nutrição de plantas em maio deste ano. Desde julho do ano passado, ela integra a Ballagro Agro Tecnologia, em Sorriso (MT), na equipe de desenvolvimento de mercado para a região da rodovia BR 163. No doutorado, Ana Paula desenvolveu para a soja trabalhos com manejo de nematoides utilizando plantas de cobertura e insumos químicos.

Bianca de Moura Barber, da Corteva

A engenheira agrônoma Bianca de Moura Barber é doutora em proteção de plantas desde 2018. Em janeiro deste ano, ela se tornou pesquisadora da Corteva, a partir de Toledo (PR). Entre 2009 e 2012, ela foi pesquisadora convidada na Universidade de Illinois, nos EUA, onde trabalhou na melhoria da produção de milho.

Brigidà Valente, da Eldorado Brasil

A engenheira florestal Brigidà Valente é silvicultura, com ênfase em genética e melhoramento florestal desde 2017. Em 2020 ela passou a integrar a equipe de Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS), onde é a coordenadora de pesquisa e tecnologia florestal de uma das maiores produtoras de celulose a partir do eucalipto do país.

Camilla Castellar, da Biome4all Agro

Em abril deste ano, a engenheira agrônoma Camilla Castellar tornou-se doutora em produção vegetal com um estudo sobre proteção de plantas e impacto ambiental. Atualmente, ela é líder de produto na Biome4all Agro, em Curitiba (PR), uma startup voltada para análise genética do solo. Neste ano, a startup foi uma das sete selecionadas para o Programa Soja Sustentável do Cerrado, uma parceria da AgTech Garage e o do Land Innovation Fund.

Caroline Lima Angélico, da Café Brasil Fertilizantes

Engenheira agrônoma, Caroline Lima Angélico, tornou-se doutora em ciência dos alimentos em 2012. Em 2019, ela passou a integrar a equipe da Café Brasil Fertilizantes, em Alfenas (MG), como pesquisadora de produtos biológicos. Em agosto deste ano, Caroline assumiu a diretoria de pesquisa e inovação em bioinsumos.

Cintia Munch Cavalcanti, da Amigos da Terra

A engenheira florestal e jornalista Cintia Munch Cavalcanti é doutora desde 2018 em ecologia aplicada. Em novembro de 2022 ela assumiu o cargo de analista de projetos em cadeias agropecuárias na ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, entidade que atua na região em projetos agropecuários, florestais, clima e comunicação.

Claudia Scapin Buffara, da Syngenta

Claudia Scapin Buffara, engenheira agrônoma, finalizou seu doutorado em proteção de plantas em 2013, mais especificamente na identificação de agentes que causam epidemias de ferrugem de videiras. Na Syngenta ela está desde 2018, sendo que a partir de 2021 passou para a área de desenvolvimento de projetos e de demandas em tecnologias de sementes.

Daiana Alves da Silva, da Bio Atlantis

A engenheira agrônoma Daiana Alves da Silva é doutora em genética, melhoramento e biotecnologia vegetal desde 2015, com pós-doutorado finalizado em 2021. Nesse tempo, seus estudos foram sobre cultivo de feijões e pesquisas em paralelo de antigas linhagens de grão-de-bico. Em julho de 2022, ela assumiu o cargo de gestora de pesquisa e desenvolvimento da Bio Atlantis, em Campinas (SP).

Dayanna do Nascimento Machado, da Sema-MT

A engenheira florestal Dayanna do Nascimento Machado é doutora em silvicultura desde 2020, com ênfase em diversidade genética. Em junho do ano passado, ela passou a integrar a equipe da Sema-MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso) na área de tipologia vegetal. como analista de meio ambiente. Dayanna também é uma das poucas mulheres PCD (Pessoa com Deficiência) a atuar no setor.

Estefânia M. Bardiviesso, da Kimberlit Agrociências

Em agosto de 2022, a engenheira agrônoma Estefânia Bardiviesso recebeu o título de doutora em horticultura, pesquisando produção de sementes de hortaliças e nutrição mineral de plantas. Em setembro deste ano, ela entrou para a equipe da Kimberlit Agrociências, em Goiânia (GO), como consultora de desenvolvimento de mercado.

Elisa Lemos, da Girassol Agrícola

Elisa Lemos é engenheira agrônoma e doutora em ciência e tecnologia de sementes de 2017. Em 2020 ela finalizou seu pós-doutorado. A partir de outubro de 2021 ela passou a fazer parte da equipe da Girassol Agrícola, sementeira com sede em Rondonópolis. Atualmente, Elisa é a coordenadora de controle de qualidade de sementes de soja e algodão.

Eliane Mayumi Inokuti, da Syngenta Seeds

Eliane Mayumi Inokuti, engenheira agrônoma, tornou-se doutora em fitopatologia em 2016. Desde dezembro de 2022, ela está em um pós-doutorado realizando prospecção de fungos e a partir de julho deste ano passou a ser consultora da Syngenta Seeds na Estação Quarentenária em Uberlândia (MG) na identificação desses microrganismos em sementes importadas.

Elieges Carina Bertuzzi, da Coopavel

A engenheira agrônoma Elieges Carina Bertuzzi é se tornou doutora em 2022, em fitotecnia,que é o estudo das plantas, na área de sementes. Mas antes, desde 2019, ela já estava na cooperativa Coopavel, com sede em Cascavel (PR), onde é a técnica que responde pelo laboratório de sementes e sua certificação.

Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes, da USP

A engenheira agrônoma Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes é doutora em solos e nutrição de plantas desde 1988. Além de professora na USP, ela é a presidente da comissão de pós-graduação do CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), que pertence à universidade e área na qual é pós-graduada. Também é coordenadora do The Brazilian Satellite Centre of Trace Element Institute, criado pela Unesco em 2004, e presidente da BMD (Biology and Medicine Division), órgão da Sociedade Nuclear Americana.

Fernanda Andrade, do Consórcio Café-Epamig

A engenheira agrônoma Fernanda Andrade é doutora em entomologia, a ciência que estuda os artrópodes (animais invertebrados) que interferem na vida humana e na produção de alimentos. Finalizou o curso em 2022 e já embarcou no pós-doutorado na Universidade Federal de Viçosa (MG). Atualmente, ela é pesquisadora do projeto Consórcio Café, da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), em projetos para o controle biológico de pragas no cafeeiro.

Fernanda da Motta Xavier, da Cotrijal

Doutora em ciência e tecnologia de sementes desde 2021, a engenheira agrônoma Fernanda Xavier passou a integrar a equipe da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, em Não-Me-Toque (RS), no final deste mesmo ano. Fernanda responde pelo planejamento das análises de sementes de aveia, cevada, trigo, triticale e soja e pelas pesquisas na área de qualidade de sementes. A cooperativa tem cerca de 17 mil cooperados.

Fernanda Schulthais, da WGV Agro

A engenheira florestal Fernanda Schulthais é doutora em solos e nutrição de plantas desde 2009 e CEO da WGV Agro, empresa de consultoria e ensaios de campo, integrada ao Tecnoparq, órgão vinculado à Universidade Federal de Viçosa (MG). Schulthais também é professora na AgroPós, instituição especializada em cursos à distância de pós-graduação latu senso em agrárias, atualmente com cerca de mil alunos.

Fernanda Vieira Xavier, do IPAM

A geógrafa Fernanda Xavier é doutora desde 2014 em geociências e meio ambiente, com foco em geofísica aplicada a estudos de contaminações subsuperficiais. Desde o início de 2022, ela está no IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), em Cuiabá (MT). Fernanda é pesquisadora de políticas públicas e desenvolvimento com foco nos impactos positivos nas florestas, comunidades e no ordenamento territorial.

Flávia Elis de Mello, da Syngenta Seeds

A engenheira agrônoma Flávia Elis de Mello é doutora desde 2019, com um período do curso realizado na universidade Christian-Albrechts-Kiel, na Alemanha. O foco dos estudos foi fitossanidade e fitopatologia, com ênfase no monitoramento de resistência a fungicidas. Desde que concluiu o curso, Flávia se tornou pesquisadora dessa área na Syngenta Seeds, a partir de Uberlândia (MG).

Jéssica Marinho, da Jacto

A engenheira agrônoma Jéssica Marinho é doutora em fitotecnia desde 2021. Tornou-se uma especialista em Agricultura de precisão e é esse o cargo que ela ocupa na Jacto, empresa de máquinas e implementos agrícolas, desde que terminou o doutorado. Seu trabalho está centrado em produção, tecnologia e fisiologia de sementes, aliados ao manejo de grandes culturas.

Juliana Soares Zeymer, da Procer

A engenheira agrônoma Juliana Soares Zeymer é doutora desde 2021, com estudos de modelagem matemática para armazenamento de grãos, como a soja. Nesse mesmo ano, ela criou seu próprio projeto, a empresa Procer Tecnologia em Armazenagem de Grãos, em Criciúma (SC), que se dedica, entre outros, ao gerenciamento e automação dos processos de armazenagem.

Larissa Caixeta, do IAC

A engenheira agrônoma Larissa Caixeta é doutora em nematologia, ciência que estuda vermes em solos e águas, principalmente, desde 2015. Seu trabalho se concentrou nos biomas de Mata Atlântica e Caatinga. Desde 2017, ela é pesquisadora no IAC (Instituto Agronômico de Campinas), em São Paulo, como pós-doutoranda, desenvolvendo projetos de investigação sobre resistência genética em plantas, com o objetivo de ofertar ao mercado cultivares resistentes a nematóides.

Laurimar Gonçalves Vendrusculo, da Embrapa Agrossilvipastoril

A engenheira elétrica Laurimar Vendrusculo, desde 2014, é doutora em engenharia agrícola e de biossistemas, curso integralmente realizado na Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. A pesquisadora faz parte da equipe da Embrapa desde 1994, sendo que em novembro de 2021 ela se tornou chefe-geral da unidade Agrossilvipastoril, sediada em Sinop (MT), a primeira mulher a ocupar o cargo.

Leila Luci Dinardo-Miranda, do IAC

Leila Luci Dinardo-Miranda, engenheira agrônoma, é doutora em genética desde 1994. Atualmente é pesquisadora científica, onde atua na área de manejo integrado de pragas e nematóides em cana-de-açúcar e também é diretora do núcleo de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas-SP).

Liliane Marcia Mertz-Henning, da Embrapa Soja

A engenheira agrônoma Liliane Marcia Mertz-Henning está na Embrapa desde 2013, na unidade Soja, em Londrina (PR). É doutora em ciência e tecnologia de sementes desde 2010, com ênfase em soja. Na instituição, ela é a atual presidente da CIBio (Comissão Interna de Biossegurança da Embrapa Soja), além de compor a equipe de ecofisiologia e também integrar o Núcleo de Biotecnologia Vegetal.

Lilian Barros, da Corteva

A engenheira agrônoma Lilian Barros tornou-se doutora em melhoramento genético de plantas em 2020. Na multinacional de agroquímicos Corteva ela foi estagiária em 2014. Também foi estagiária da Embrapa Clima Temperado. Retornou à Corteva no mesmo ano do doutorado para atuar em agricultura digital na área de sementes, a partir da unidade de Formosa (GO).

Lílian Reis, da Aperam

A engenheira agrônoma Lílian Reis é doutora em fisiologia vegetal desde 2018, com ênfase em melhoramento genético, déficit hídrico, ecofisiologia e produção florestal. No mesmo ano, ela passou a fazer parte da Aperam, empresa produtora de aço que cultiva florestas, no setor de melhoramento genético de plantas, como líder do grupo de inclusão para deficientes, na unidade de Capelinha (MG).

Lissa Vasconcellos Vilas Boas, da Rehagro

A bióloga e engenheira agrônoma Lissa Vasconcellos Vilas Boas tornou-se doutora em fisiologia vegetal em 2019 e pós-doutora em 2022. Em julho deste ano, ela passou a integrar a equipe da Rehagro, instituição com cursos livres de capacitação em fazendas e de educação em agricultura e pecuária. Lissa é coordenadora de pesquisa da área de café.

Lucinda Carneiro Garcia, da Embrapa Amazônia Ocidental

A engenheira agrônoma Lucinda Carneiro Garcia é doutora em tecnologia de sementes florestais desde 2003. Ela faz parte da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), integra a Rede de Sementes da Amazônia e a Comissão de Sementes e Mudas do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para o estado, destinada elaborar normas de produção e comércio dessas sementes.

Luiza Giacomolli Polesi, do CTC

A engenheira de bioprocessos Luiza Giacomolli Polesi tornou-se doutora em recursos genéticos vegetais, com ênfase em fisiologia do metabolismo de plantas, em 2022. Em junho deste ano, ela assumiu o cargo de pesquisadora no CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), em Piracicaba (SP), o mais importante centro privado de estudos da cana-de-açúcar do país.

Madelaine Venzon, da Epamig

A engenheira agrônoma Madelaine Venzon é pesquisadora da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) desde 1992). O doutorado em biologia populacional veio em 2000 e pós-doutorado em 2016, ambos realizados fora do Brasil e com ênfase em controle biológico conservativo e uso de insumos alternativos para o controle de pragas. Madeleine tornou-se uma referência em agrobiologia. Não à toa, ela é a coordenadora do programa estadual de pesquisa nessa área.

Mariana Mendes Fagherazzi, da Ambev

A engenheira agrônoma Mariana Mendes Fagherazzi tornou-se doutora em adaptabilidade de cultivares de lúpulo em 2020. No ano anterior, em 2019, ela foi contratada pela Ambev para responder pelo projeto Fazenda Santa Catarina, em Lages (SC), onde a empresa mantém uma plantação de lúpulo e pesquisa a adaptação do cultivo no país.

Mariangela Hungria da Cunha, da Embrapa Soja

Mariangela Hungria é uma das pesquisadoras mais celebradas do agro do Brasil. A engenheira agrônoma é doutora em ciência do solo desde 1985. Defendeu tese sobre a fisiologia da fixação biológica de nitrogênio. Na sequência emplacou três pós-doutorados, dos quais dois nos EUA: em 1989, na Cornell University, em Nova York, e em 1991 na Universidade da Califórnia, em Davis. O terceiro ocorreu em 1998 na Universidade de Sevilha, na Espanha. Na Embrapa desde 1989, ela faz parte da equipe da unidade Soja, em Londrina (PR), desde 1991.

Maria Marta Pastina, da Embrapa Milho e Sorgo

Maria Marta Pastina é engenheira agrônoma e doutora em genética e melhoramento de plantas desde 2010. Ela faz parte da equipe da Embrapa desde 2012 e em 2019 assumiu a posição de chefe adjunta de pesquisa e desenvolvimento da unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG). Além disso, é orientadora na pós-graduação da Esalq/USP e na Universidade Federal de São João Del-Rei.

Mariane Rodrigues, do Sítio Fundo da Mata

A produtora rural e engenheira agrônoma Mariane Rodrigues é doutora desde 2020 em fitotecnia, com ênfase em biofortificação de pitaya in vitro com selênio. Isso porque, a partir de 2017, ela tomou posse do Sítio Fundo da Mata, em São Thiago (MG), onde cultiva a fruta. Mariane também já escreveu um livro sobre ela, com o nome de “O Agronegócio da Pitaya”.

Mayara Loss Franzin, da Nestlé

A engenheira agrônoma Mayara Loss Franzin é doutora em entomologia na área de controle biológico conservativo, desde 2021. No ano passado, tornou-se supervisora agrícola da Nestlé para as lavouras de cacau.Ela faz parte da equipe do Programa Nestlé Cocoa Plan nos estados do Espírito Santo e Rondônia.

Mayla Molinari, da Sempre Agtech

A engenheira agrônoma Mayla Molinari é doutora em genética e biologia molecular desde o ano de 2020, com ênfase em bioinformática, edição de genoma e transgênese. Desde outubro do ano passado, ela é cientista em bioinformática na Sempre, agtech que atua em melhoramento genético de plantas, criação de biotecnologias e de bioinsumos.

Mírian Rabelo de Faria, da Vittia Fertilizantes

A engenheira agrônoma Mírian Rabelo de Faria é doutora em proteção de plantas com ênfase em controle biológico, fitopatologia e microbiologia,, desde 2016. Em 2019, passou a integrar a Vittia Fertilizantes, de São Joaquim da Barra (SP), primeiro como supervisora em desenvolvimento de mercado e a partir de 2022 como gerente de inovações.

Nilmara Caires, da Suzano

Nilmara Caires é doutora em fitopatologia desde 2017. Desde o início da sua carreira atuou como pesquisadora na área pública. Formada em engenharia agronômica, em abril deste ano ela passou para a iniciativa privada, mas não saiu da pesquisa florestal. Caires agora está na unidade da Suzano, em Aracruz (ES), justamente na área de seu doutorado.

Ortência Gonzalez, do Cetaba

A engenheira agrônoma Ortência Gonzales é doutora em energia na agricultura, com ênfase em tecnologia de alimentos desde 1999. Atualmente, com a posse em 2020, ela se tornou coordenadora do CETABA (Centro de Tecnologia de Alimentos Bebidas e Meio Ambiente) em Cascavel (PR), que se destina à educação e formação sobre gestão, tecnologias do leite, produção de queijos e moagem de trigo.

Paloma Liborio, do Grupo Santa Clara

A engenheira agrônoma Paloma Liborio recebeu o título de doutora em agosto deste ano, com ênfase em produtos biológicos, microrganismos, biologia molecular e bioinformática. Desde novembro de 2022, Paloma integra a equipe de especialistas da Santa Clara Agro, em Ribeirão Preto (SP), como analista de pesquisas da empresa de agroquímicos e insumos biológicos.

Patrícia Nazário, consultora florestal

A engenheira florestal Patrícia Nazário é doutora em ciências de florestas tropicais e silvicultura desde 2011. Além de consultora em temas como geoprocessamento, direito ambiental, análise quantitativa e gestão de projetos, há cerca de cinco anos ela foi uma das fundadoras e hoje está no conselho da Rede Mulher Florestal, em Curitiba (PR), que reúne profissionais e estudantes do setor. Atualmente há cerca de 220 membros e quatro grupos de trabalho.

Patrícia Silva Ritschel, da Embrapa Uva e Vinho

A engenheira agrônoma Patrícia Ritschel é doutora em ciências biológicas desde 2004, com ênfase em biologia molecular. Faz parte da equipe da Embrapa desde 1990. Atualmente, é pesquisadora na unidade Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). É ela que coordena o Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, respondendo pelo desenvolvimento das novas cultivares de videira para mesa, sucos e vinhos.

Patrícia Menezes Santos, da Embrapa Pecuária Sudeste

A engenheira agrônoma Patrícia Menezes Santos está na Embrapa desde 2001. Ela é doutora em ciência animal e pastagens desde 2002 e hoje, além de pesquisadora na unidade Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), é professora na Universidade de São Paulo pela Universidade de São Paulo (2002). Ela também é presidente do Comitê Gestor do Portfólio de Pastagens da Embrapa.

Raquel Pinheiro, da Valoriza Agro

A engenheira agrônoma Raquel Pinheiro é doutora em fertilizantes especiais, com o título obtido em março deste ano. Ela integra a equipe da Valoriza Agro, fabricante de agroquímicos, em Uberlândia (MG), desde o início de 2022, passando a responder como coordenadora de pesquisa e desenvolvimento também neste ano, em janeiro. Raquel integra o grupo de pesquisa em fertilizantes especiais da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), sendo voluntária no projeto Horta Terapêutica, na Fazenda do Glória.

Renata Ahlert, da Basf

Renata Ahlert, engenheira agrônoma, é doutora com ênfase em fito melhoramento desde 2019. Sua tese foi sobre melhoramento de arroz. Em agosto de 2021, ela passou a integrar a equipe da Basf como pesquisadora, no início para a produção de sementes do cereal. Em fevereiro deste ano, Renata se tornou consultora de projetos de inovação e digitalização na multinacional alemã de agroquímicos.

Sandra Maria Cintra Cavalcanti, do Instituto Pró-Carnívoros

A engenheira agrônoma Sandra Cavalcanti é doutora em ecologia e conservação desde 2008. É, também, pesquisadora do Instituto Pró-Carnívoros (Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais) desde a sua fundação, em 1996. A partir de 2011, ela se tornou a presidente da instituição. Uma de suas especialidades é como sanar conflitos nas áreas de cultivo entre grandes carnívoros, particularmente os grandes felinos, e os produtores rurais.

Sara de Almeida Rios, da Embrapa Milho e Sorgo

A engenheira agrônoma Sara Rios é doutora desde 2010 em genética e melhoramento de plantas, mesmo ano em que entrou na Embrapa. Atualmente, ela faz parte da unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), onde é chefe-adjunta de transferência de tecnologia e gestão de portfólio de ativos, conexões para inovação, estruturação de parcerias e transferência de tecnologia.

Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, diretora da Esalq/USP

A engenheira agrônoma Thais Vieira é doutora em tecnologia de alimentos desde 2003. Formada na Esalq, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em 1995, no ano passado ela se tornou a primeira mulher a assumir a diretoria da instituição. A Esalq, com 122 anos de vida, é a mais importante universidade de agrárias do Brasil, com destaque para a engenharia agronômica, além de administração, ciências biológicas, dos alimentos e econômicas, gestão ambiental e engenharia florestal.

 

Fonte: Forbes