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Congresso Brasileiro de Agroecologia é realizado em Aracaju (SE)

José Raimundo Dias, diretor financeiro da Mútua-SE; Arício Resende, presidente do Crea-SE; Fernando Andrade, presidente da Aease; João Fontes, diretor administrativo da Mútua-SE; e as colaboradoras da Regional Patrícia Gonçalves e Camila Campos

Um verdadeiro espaço de diálogo sobre os conhecimentos científicos e práticos e de valorização da agroecologia é como pode ser definido o Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), que está em sua nona edição. O evento acontece de 4 a 7 deste mês, na capital sergipana, na Universidade Federal de Sergipe – Campus São Cristóvão. Uma das grandes características do CBA é a participação ativa e ampla de instituições de ensino, de pesquisa e extensão e da sociedade civil organizada envolvidas com as demandas da agricultura familiar e lógicas familiares de produção, em geral.

A Mútua e sua Regional do estado estão presentes, com a participação dos diretores José Raimundo Dias da Silva, diretor financeiro, e João Pinto Fontes, diretor administrativo, e, ainda, com estande para atendimento aos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua que participam do evento.

Com o tema “Ecologia de Saberes: Ciência, Cultura e Arte na Democratização dos Sistemas Agroalimentares”, o XI CBA propõe uma metodologia diferenciada, pensada no formato de “teia”. A proposta tem como objetivo a interação de diferentes saberes em espaços plurais de diálogo.

Solenidade de abertura

Segundo Paulo Petersen, da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), a opção pelo lema do XI CBA parte da ideia de que a Agroecologia se constrói a partir da interação entre prática, ciência e movimento e de que as diversas fontes de conhecimento precisam interagir.

“A ecologia é a ciência das interações. Precisamos fazer com que os conhecimentos acadêmicos e populares dialoguem e se alimentem mutuamente, assim como as diferentes disciplinas dentro da academia. Por isso, a importância da ecologia de saberes”, explica Petersen.

Para Fernanda Amorim, coordenadora da Comissão de Metodologia do XI CBA, o Congresso traz forte a marca da construção colaborativa. “O CBA é um grande processo mobilizador da diversidade de sujeitos que constroem a Agroecologia nas universidades e institutos, no campo e na cidade. O Congresso representa também um momento de encontro e de diálogo que alimenta ações e práticas nos diversos territórios de atuação”, destaca.

Fonte e fotos: Gecom/Mútua (com informações do CBA)