Diretores executivos ainda apresentaram as ações prioritárias para 2021-2022 e esclareceram dúvidas dos conselheiros federais

Completando no próximo dia 25 um mês de gestão da atual Diretoria Executiva da Mútua, as mudanças na Instituição já estão em curso e as inúmeras melhorias pretendidas em breve estarão em execução. Para detalhar esse processo de adequação e reestruturação, a Diretoria Executiva da Caixa de Assistência participou da 1578ª Sessão Plenária do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), nesta quarta-feira (22).

Aos conselheiros federais, o presidente da Mútua, engenheiro agrônomo Francisco Almeida, expôs o relatório mensal da Instituição em uma nova formatação,  com os dados mais relevantes das atividades desenvolvidas e, ainda, a prestação de contas relativas às receitas e despesas, benefícios concedidos, desempenho do TecnoPrev, entre outros.

Também presentes e contribuindo com os esclarecimentos relativos às suas pastas, os diretores executivos engenheiro civil Carlos Vilhena (Benefícios), engenheiro agrônomo Arício Resende (Financeiro), engenheira agrônoma Giucelia Figueiredo (Administrativa) e geólogo Waldir Duarte (Tecnologia). Gestores de diversos setores da Mútua também acompanharam a apresentação.

Acolher os profissionais

O presidente Francisco Almeida explicou que, neste momento, a Diretoria está conhecendo e avaliando a potencialidade da Mútua e que algumas propostas, que ele citou na sequência, estão programadas para serem executadas imediatamente. “Claro, temos muitos projetos que queremos executar, mas, primeiro, precisamos organizar a casa, os setores e, principalmente, o de Planejamento”, indicou.

Ainda neste sentido, e sempre pontuando a nova postura da Mútua, ele reafirmou que a Instituição precisa “acolher” os profissionais, primando por seu papel assistencial e social e deixando a imagem de banco para trás. “Acolher os associados, principalmente na hora da necessidade, do desemprego, que é isso que está previsto na nossa lei”, enfatizou.

 No âmbito organizacional, Francisco Almeida também sublinhou que mudanças são necessárias. “Depois dessa pandemia precisamos fazer uma reflexão: é essa a Mútua que queremos, só fazendo empréstimos? Ou uma Mútua atuante, um braço assistencial do Sistema e que atende as necessidades dos profissionais? Se for a segunda opção, então temos que quebrar paradigmas. Estamos fazendo uma revolução lá dentro (da Mútua), de pensamento! Revolução material é fácil, mas de pensamento é preciso paciência. As pessoas precisam acreditar e estamos mostrando que viemos para acontecer e vamos mostrar, a todos, que temos uma Caixa de excelência e que vai atender aos anseios de todos os profissionais”, ponderou o presidente.

Diretoria

A Diretoria Executiva da Mútua vai cultivar a integração e a parceria com os conselheiros federais e com o Confea como um todo. Esse foi o posicionamento enfatizado pelo diretor Waldir Duarte, que explicou que a presença dos cinco diretores visou mostrar não só a integração com o Confea, mas, também, a união da Diretoria Executiva. “Somos um só Sistema e trabalhamos todos em prol da Engenharia e dos profissionais. Tivemos uma apresentação diferenciada das anteriores, tanto no sentido estético, quando do conteúdo. Ainda nesse sentido, marcamos nossas reuniões concomitantemente às Sessões Plenárias para podermos sempre estar presentes no Plenário”, comentou.

Arício Resende respondendo a questionamentos sobre a área financeira, informou que hoje, 22, e amanhã, 23, será realizada a primeira reunião ordinária da Diretoria Executiva e, conforme já havia sido citado pelo presidente Francisco Almeida, a nova Direx está em fase de conhecimento da estrutura e dos dados da Instituição. “Acho prematuro entrarmos em detalhes de análises de questões específicas da área financeiras. Temos um relatório de toda a situação da Mútua, de janeiro a 24 de agosto deste ano, que detalha todos os índices questionados”, explicou ele, indicando que os conselheiros têm total acesso às informações da Mútua. O diretor ainda comentou que uma revisão dos escopos financeiro, institucional, social e cultural da Mútua será feita.

A Diretoria entende as intervenções dos conselheiros como contribuições. Giucelia Figueiredo fez questão de destacar essa percepção: “todas as falas são absolutamente pertinentes. Nosso Sistema está construindo uma nova história. Desconhecer nossos avanços é desconhecer a história. A questão é que precisamos avançar sempre. O que queremos é construir mais um capítulo dessa história a partir dessa nova Diretoria Executiva, baseada no diálogo, na confiança e na democracia, tudo resultando no fortalecimento das nossas instituições”, afirmou.

Por fim, Carlos Vilhena apresentou folder divulgado pela BB Previdência sobre o TecnoPrev, com os principais dados e números do plano. Segundo ele, o material demonstra a qualidade do plano. “Para se ter uma ideia, a BB Previdência administra vários planos que, juntos, somam 180 mil participantes. Desse total, mais de 100 mil são participantes do TecnoPrev, que hoje é o nono maior plano do país, com 276 milhões de patrimônio. Nosso objetivo é chegarmos a terceiro, e levar esse benefício aos jovens profissionais, com um projeto de educação financeira”, descreveu.

Fonte e fotos: Gecom/Mútua