Na manhã dessa quarta-feira (3), a eleição para a coordenação do Colégio de Entidades Nacionais (Cden) marcou o início dos trabalhos da 1ª Reunião Ordinária de 2021 do colegiado, fórum
consultivo do Sistema Confea/Crea e Mútua, que reúne 21 associações nacionais.

Eleitos, como titular o eng. mec. Marco Aurélio Candia Braga, presidente da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), e como adjunto, o eng. eletric. e seg. trab. Milton Alves Ribeiro, diretor regional Centro-Oeste da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (Anest), receberam os cargos de Valmor Pietsch, eng. agric., e de Elizabeth Cox, eng. civ. e Seg. Trab., que estiveram à frente do Cden nos últimos dois
anos.

Entre os compromissos comuns apresentados por Marco Aurélio e Milton, está o de “virtualizar as reuniões entre as entidades para alcançar mais participantes”.

Considerando sua missão “cumprida”, Valmor apresentou um relatório de atividades enfatizando, entre outros pontos, as representações indicadas pelo colegiado e acatadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Plano de trabalho 2021
Para o ano, o Cden definiu que irá acompanhar de perto propostas de resoluções e normativos que envolvam o colegiado e entidades regionais. “O objetivo é fazer um monitoramento das proposituras para apresentar parecer e, caso necessário, sugestão de alteração”, explicou Marco Aurélio Braga.

A atuação no Legislativo será fortalecida a partir da maior interação com as assessorias Parlamentar e Jurídica do Confea. Além de opinar sobre os projetos de lei do setor, irá intensificar a defesa dos profissionais do Sistema frente aos outros conselhos, especialmente os dos técnicos. Também no parlamento, o Cden irá buscar assegurar o resgate de percentual da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para as entidades de classe, conforme a opção do profissional.

Atento à equidade de gênero, o colegiado irá intensificar a atuação junto ao Programa Mulher do Confea, de modo a incentivar a participação de mais profissionais do sexo feminino nas entidades de classe. “Pretendemos aumentar o número de mulheres no Sistema”, afirmou o coordenador recém-eleito.

No campo da educação, o fórum irá discutir e acompanhar a implantação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) nas instituições que oferecem cursos de Engenharia. A meta é propor melhoria da qualidade da formação e do exercício profissional.

Outra iniciativa é buscar aliados para criar o sistema de acreditação de cursos e certificação profissional em Engenharia e Agronomia, nos moldes dos acordos internacionais estabelecidos com esta finalidade, a exemplo dos países desenvolvidos e emergentes.

Ao longo do ano, outras atividades do colegiado serão desenvolvidas com foco no aprimoramento profissional, na fiscalização e inserção internacional.

Fonte e fotos: Confea