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Regionais Norte participam de reunião de integração técnica na Mútua Sede

Na abertura do evento, o presidente Paulo Guimarães se solidarizou com as vítimas da pandemia, em especial os profissionais do Sistema, lembrando da crise hospitalar de vários estados, como o Amazonas

Paulo Guimarães: defesa da Engenharia como instrumento de desenvolvimento econômico e social da Região Norte, sem esquecer a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente

Os diretores das Caixas de Assistência da Região Norte foram recebidos, na manhã de quinta-feira (18), pelo presidente da Mútua, Paulo Guimarães, e pelos diretores executivos Ricardo Araújo (financeiro substituto) e Cláudio Calheiros (Tecnologia) para a Reunião de Integração e Treinamento que ocorreu na Sede da Mútua, em Brasília. O coordenador adjunto das Regionais Norte, José Carlos Martins da Silva, diretor regional financeiro do Acre, também participou do dispositivo de abertura do evento.

O presidente Paulo Guimarães iniciou sua participação pedindo um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da pandemia, solidarizando-se com o Amazonas, que tem vivenciado a perda de muitas vidas. Ele também homenageou o engenheiro agrônomo e de Segurança do Trabalho Carlos Alonso Alencar Queiroz, que faleceu em Manaus, no dia 10 de fevereiro, em decorrência da Covid-19, e que foi diretor executivo da Mútua por duas vezes,  além de coordenador regional da Mútua-AM.

Paulo Guimarães defendeu a Engenharia como instrumento de desenvolvimento econômico e social da Região. Criticou a interrupção das obras da Rodovia Álvaro Maia, a BR-319, única rodovia que liga os estados do Amazonas e de Roraima com Rondônia, integrando-os com o resto do país. Inaugurada em 1976, inteiramente pavimentada, a BR foi fechada em 1988, por falta de manutenção e reaberta apenas esporadicamente, dada a falta de condições de uso.

“Em vários momentos nós nos manifestamos pela importância de se retomar as obras dessa rodovia, que faz a ligação de Manaus com Porto Velho. Os amazonenses têm o direito de possuir um acesso terrestre e prova disso são as dificuldades que foram enfrentadas para se levar oxigênio até os hospitais de Manaus. Nós devemos defender o desenvolvimento da Amazônia, com sustentabilidade; mas a Engenharia deve, sim, estar presente para superar as barreiras e colaborar para diminuir os problemas, principalmente na Região Norte”, afirmou.

Para o diretor Ricardo Araújo, o encontro é uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências

O diretor executivo substituto Ricardo Araújo – que assumiu o cargo recentemente – explicou que o encontro é uma oportunidade de aprendizado recíproco para todos os participantes. “Nós estamos aqui para contribuir e, também, para receber informações. Nosso corpo técnico é muito competente e poderá tirar todas as dúvidas, além de contribuir com os novos diretores”, declarou.

Araújo, que é do estado do Acre, também destacou os desafios enfrentados pela Região e a força econômica local. “A Região Norte é sofrida, como disse o presidente Paulo, às vezes esquecida, com muitos problemas em relação ao transporte e acessos difíceis. Mas não podemos esquecer da importância da agricultura e da Zona Franca de Manaus, por exemplo”, destacou.

Calheiros destacou a importância da tecnologia da informação para o bom funcionamento da instituição, principalmente no período da pandemia

Em sua fala, o diretor Cláudio Calheiros destacou a integração com as Regionais. “É importante este encontro para que possamos trocar informações com todas as áreas, além de escutar vocês, diretores regionais, porque sempre precisamos melhorar. Nesse sentido, a Diretoria de Tecnologia mostrou a sua eficiência e eficácia, principalmente no período da pandemia, em que diretores precisaram ficar afastados, durante quase sete meses do período eleitoral. A nossa Tecnologia oferece ferramentas para melhorar o serviço prestado, reduzir o retrabalho e permitir o acesso às informações em tempo real”, explicou Calheiros, que se colocou, bem como a sua equipe, à disposição das novas Diretorias Regionais.

O coordenador adjunto das Regionais Norte, Jose Carlos Martins da Silva, pediu um olhar especial para as Regionais da Região

José Carlos Martins da Silva, coordenador adjunto das Regionais Norte, ressaltou o momento difícil que os sete estados da Região enfrentam. “As nossas Regionais são as que possuem maior índice de contaminação por coronavírus no país. Destas, três Caixas de Assistência estão entre as que têm maiores proporções de profissionais mutualistas entre os registrados nos Creas. Por isso, nós precisamos de um olhar especial para esses estados. Sabemos que não estamos entre as maiores Regionais, mas precisamos de uma contribuição maior para a nossa Região”, defendeu.       

Crescimento

Guimarães relatou o crescimento da Mútua nos últimos dez anos: número de associados, concessão de benefícios, redução da inadimplência, receitas e despesas e avanços do TecnoPrev

Nesta década, o número de associados cresceu 720%, de 20,1 mil para 136,9 mil mutualistas; o montante de recursos em benefícios concedidos cresceu de cerca de R$ 43 milhões, em 2010, para mais de R$ 249 milhões, no ano passado. Com um avanço de 135% nos valores e de 91% na quantidade, os benefícios sociais também apresentaram alta no período.

Além disso, o setor de Cobranças, criado em 2016, conseguiu reduzir a inadimplência de 31,28%, na época, para 2,90%, hoje. O TecnoPrev elevou o número de participantes de 2,3 mil, em 2010, para mais de 92 mil, atualmente. O patrimônio do plano de previdência evoluiu 1.920% nesses dez anos, passando de R$ 11,5 milhões, para mais de R$ 233 mi em caixa.

Representantes regionais

Planos de saúde, benefícios, informações financeiras e contábeis, cobrança, tecnologia da informação e previdência complementar foram alguns dos temas abordados nas palestras das diferentes áreas da Instituição aos 16 diretores presentes ao evento nesses dois dias de atividade (18 e 19 de fevereiro). Os demais assistiram às apresentações pela internet.

Vieram à Brasília, do Acre, os diretores Luciano Sasai (geral), José Carlos Martins da Silva (financeiro) e Soraya Elizabeth Valle D´Albuquerque Lima (administrativa); do Amapá, compareceram Luiz Alberto Freitas Pereira (geral), Márcio Rodrigo Nunes de Souza (financeiro) e José Amarildo Nunes Magalhães (administrativo).

Do Amazonas, participaram presencialmente os diretores Carlos Alberto Figueiredo (financeiro) e Teishin Guenka (administrativo); do Pará, estiveram Carlos Eduardo Domingues e Silva (financeiro) e Beatriz Ivone Costa Vasconcelos (administrativa); e de Rondônia, Clemilson Nascimento Ferreira (geral).

Já de Roraima, Wolney Costa Parente Júnior (geral) e Eliezer de Souza Campos (administrativo) marcaram presença; e de Tocantins, compareceram os diretores André de Souza Ribeiro (geral), João Alberto Rodrigues Aragão (financeiro) e Marco Aurélio Gonçalves Vaz (administrativo); além do diretor geral de Santa Catarina, Carlos Koyti Nakazima, que participou excepcionalmente dessa edição, por questões de agenda.

Fonte e fotos: Gecom Mútua