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Programa do Crea-PR para Entidades de Classe e ações em parceria com ABENGE para estudantes são apresentadas na 19ª das Caixas CO

Dois dias de muitos debates e deliberações acerca de temas relativos às Regionais da Mútua do Centro-Oeste marcaram a 19ª Reunião das Caixas da região central do país. O encontro foi realizado na Sede da Mútua, em Brasília (DF), nos dias 18 e 19 de maio, com a presença dos diretores regionais de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, e de diretores executivos.

As considerações iniciais da pauta foram feitas pelo presidente da Mútua, Francisco Almeida, e pelos diretores Giucelia Figueiredo, Administrativa, e Waldir Costa Filho, de Tecnologia. O presidente Francisco Almeida lembrou do diretor da Mútua-DF, Ailton Almeida, que faleceu no último dia 27, encabeçando um minuto de silêncio em homenagem ao engenheiro civil. “Todos temos um propósito no mundo e nosso legado é o que realmente importa. Por isso, devemos lembrar do Ailton pelo que ele nos deixou”, refletiu, ao lembrar de seu mandato como diretor regional de Goiás, quando o diretor da Mútua-DF também cumpriu uma de suas gestões na Caixa de Assistência candanga.

O presidente da Mútua adentrou nos debates técnicos fazendo o chamamento para que as Regionais “saiam da casinha”, buscando inovações e mais benefícios para os profissionais do Crea. “Essa é a visão que devemos ter, uma visão não financista, de mais acolhimento e pensando em outros programas e novas maneiras de apoiar os profissionais”, destacou. Francisco Almeida ainda fez uma apresentação focada em questões financeiras, com o detalhamento dos saldos, rentabilidade dos fundos e índices.

Giucelia Figueiredo também pontuou a importância de uma atuação mais ampla, permeada por conceitos e ações globais, como a sustentabilidade, a diversidade e o diálogo. A diretora realizou sua explanação, quando falou sobre as recentes medidas antiassédio instituídas pela Mútua. A diretora administrativa detalhou a criação da Política de Combate ao Assédio e à Discriminação e da Comissão que recebe e apura denúncias dessa natureza.
Após as boas-vindas do diretor de Tecnologia, Waldir Costa Filho, foi dada sequência às tratativas da reunião, com relatórios da Gerência de Benefícios sobre desenvolvimento e produtos, Clube Mútua de Vantagens, Planos de Saúde e TecnoPrev.

Complementando as discussões, os diretores presentes – Arthur Milhomem e Hermes Januzi (DF); Luiz Queiroz, Marcio Resende e Fábio Gomes (GO); Silvano Pohl e Suzan Lannes (MT); e Valter Almeida e Edson Delgado (MS) – apresentaram propostas ligadas aos benefícios, novos projetos e aperfeiçoamento da gestão e operacionalização das Caixas.

Programa para Entidades de Classe
De forma virtual, o gerente de Relações Institucionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Claudemir Prattes, participou da segunda parte da reunião, para explicar o Programa do Conselho focado nas entidades de classe do estado. O especialista em gestão fez um relato sobre o desenvolvimento do Programa, que teve início em 2005, com um grande diagnóstico das entidades de engenharia no Paraná.

“À época, tínhamos pouco mais de 60 entidades de classe e observamos um cenário ruim, de perda de sócios, o que refletia no Crea, pois somos um Sistema. Iniciou-se um trabalho de campo intenso, com milhares de quilômetros rodados, e baseado no tripé liderança, conhecimento e gestão. O grande histórico desse cenário nos mostrou que faltava gestão. Diante disso, começamos um importante trabalho fincado em quatro pilares: organização, gestão estratégica, mobilização e participação em políticas públicas”, detalhou Prattes.

Hoje, a realidade é bem diferente. O estado sulista possui cerca de 98 entidades de classe, com 70% de representatividade no Plenário do Crea-PR. As ações conjuntas e muito do relacionamento institucional com o Crea-PR é realizado tudo de forma eletrônica, assim como a gestão das informações das entidades e a renovação do terço do Plenário”, citou ele algumas das funcionalidades da plataforma.
Além disso, o Programa do Crea-PR para as entidades também inclui assessoramentos e mentorias em diversas áreas, como gestão financeira, avaliação das redes sociais e treinamentos diversos.

“Se temos entidades de classe fortes, temos um Crea forte, uma Mútua forte, um Sistema forte. Se os senhores estão hoje aqui, acredito que antes passaram por entidades de classe. O fortalecimento do Sistema se inicia nas entidades de classe”, destacou.

Outro ponto na apresentação do gerente de Relações Institucionais foi destinado a apresentar o Prêmio Crea da Qualidade – PCQ, uma ação estratégica que tem por missão fortalecer e promover excelência em gestão nas entidades de classe pelo reconhecimento das organizações profissionais que comprovem alto desempenho em suas gestões.

Aproximação com estudantes
Outra participação externa na reunião das Caixas Centro-Oeste abordou a questão da aproximação com estudantes e profissionais recém-formados. O tema foi discorrido pela presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE), engenheira civil Adriana Tonini, que destacou a excelente parceria cultivada entre a entidade e a Mútua.

A presidente da Associação explicou as ações realizadas pela entidade, que representa todas as instituições de ensino da engenharia e tem como missão contribuir para a formação de profissionais cada vez mais qualificados e capacitados que levem o desenvolvimento e tecnologia a todos os pontos do país pelos benefícios que a engenharia pode proporcionar a toda população. “Ao apresentar a ABENGE, estou mostrando onde temos protagonismo, como junto aos MEC e outras instâncias”, afirmou Tonini.

Diversos temas foram levantados pelos diretores regionais, como a questão do ensino à distância, acreditação de cursos e a possibilidade da formatação de uma pós-graduação em parceria com a ABENGE. “Gostaria de conversar mais sobre uma parceria para lançarmos uma pós-graduação que leve o selo Mútua e ABENGE. Vocês têm o aporte financeiros e, nós, o intelectual. Juntando os dois, poderemos oferecer cursos de qualidade para os engenheiros brasileiros. Muito relevante observar a preocupação da Mútua na formação dos profissionais”, ressaltou a presidente da ABENGE.

Uma proposta trazida pela Mútua-MT, de oferta de uma carteira provisória de sócio da Mútua aos estudantes do último ano de curso, nos moldes do que ocorre na OAB, também foi compartilhada. “Faríamos uma solenidade entrega das carteiras e os estudantes teriam acesso a alguns benefícios da Mútua, como planos de saúde e TecnoPrev. Temos esse anseio aqui, na Mútua, por uma maior proximidade com os estudantes”, salientou a diretora Suzan Lannes.

Já o líder de Previdência da Mútua, Rodrigo Castilho, citou alguns pontos que poderiam ser trabalhos em conjunto em uma futura parceria, como o apoio dos associados da ABENGE para a divulgação da Mútua, entre outras ações.

A 19ª Reunião das Caixas Centro-Oeste finalizou o calendário de encontros das Caixas da Mútua do primeiro semestre de 2023.

 

Fonte e fotos: Alline Abreu – ASCOM/Mútua