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Programa de Qualidade do Ar é tema de palestra no Colégio de Presidentes

Evento, realizado na capital Cuiabá (MT) desde o dia 30 de junho, que terminou hoje, reuniu presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua

O coordenador da câmara de Engenharia Industrial do Crea-SC, eng. mec. Osnyr do Amaral Filho, apresentou o Programa de Qualidade do Ar no Sistema, durante a reunião do Colégio de Presidentes desta sexta (2), em Cuiabá. A reunião foi marcada por discussões das resoluções em implantação no Crea-SC, o programa é fruto de uma iniciativa da Coordenadoria Nacional de Câmaras de Engenharia Industrial, encampada pelo Crea-SC. “Na pandemia, não nos preocupamos muitas vezes com a situação do ar condicionado. Esse programa foi apresentado à Industrial para ser levado a todos os Creas”, comentou o presidente do CreaCarlos Alberto Kita Xavier.

Especialista da área, Osnyr do Amaral Filho coordenou o GT Qualidade do Ar interior no Regional. “Estamos estudando esse assunto para levar para todos os Creas, baseado em resoluções da Anvisa, da ABNT e na Lei do PMOC e normas e regulamentações internacionais. Lá fora, isso já é amplamente implementado. Hoje, o público em geral não conhece. Nem os médicos, o que causa muitos problemas de saúde. A Vigilância Sanitária tem uma fiscalização pontual, enquanto a fiscalização dos Creas é documental”.


Segundo ele, o sistema de climatização padrão não troca o ar. “Esse é o problema. Abrir janelas e portas deveria ser o quarto item do protocolo da pandemia. A maioria dos hospitais e salas de aula não tem a renovação do ar, respirando uma quantidade de gás carbônico muito grande, gerando dor de cabeça, letargia, transmissão de vírus e bactérias. A solução é a renovação do ar, mantendo os parâmetros normais de oxigênio e gás carbônico no ambiente”. 

Outra solução é a ventilação mecânica, feita pelos engenheiros. “A biossegurança elimina vírus e bactérias por atomizadores de  peróxido de hidrogênio, um sistema muito simples e natural. Ele envolve todas as partículas e mata todos os micróbios. No TCU, estão fazendo a instalação de 1200 equipamentos de peróxido de hidrogênio, muito usado em hospitais nos Estados Unidos”.

Segundo ele, a proposta é de tornar o Sistema referência em qualidade do ar no Brasil. “Temos que mostrar isso. A engenharia precisa ser responsável pela saúde pública dos espaços internos por meio da renovação do ar, atomização por peróxido de contato, evitar contatos e por meio da minuta de decreto que regulamenta a Lei do Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC”.

Segundo Osnyr, a lei federal depende da agilidade do plenário do Confea para que tenha validade, ‘paralelo à implantação do Programa de Qualidade do Ar Interior, que envolve renovação do ar, biossegurança, comunicação, treinamento e fiscalização do Crea e da Vigilância Sanitária”.

Fonte e foto: Confea