O evento segue até sábado, com debates ligados a adoção das práticas de governança e compliance no setor público

Precisamos mostrar, aos profissionais, que o Sistema não está aqui apenas para arrecadar, mas também para prestar um serviço. Nós vamos acolher vocês, fazer vocês compreenderem que podem contar conosco. 

O presidente da Mútua, Francisco Almeida, e a diretora geral da Mútua-ES, Leila Issa Vilaça, participaram, na noite de terça-feira (30), da abertura do Congresso de Governança, Fiscalização, Competitividade e Sustentabilidade na Área Tecnológica, evento realizado no Centro de Convenções de Vitória, pelo Conselho de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES).

O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Kruger, o governador do estado, Renato Casagrande, e o procurador da República do Ministério Público Federal, Carlos Vinicius Soares Cabeleira, também participaram da abertura.

O presidente Francisco Almeida destacou a importância do evento e falou da assinatura de um convênio da Mútua-GO com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para fortalecer o empreendedorismo e capacitar os profissionais. “Nós não somos um banco, mas uma Caixa de Acolhimento para os nossos profissionais, seja na questão financeira, da saúde, educacional ou no empreendedorismo, nós temos um braço social no Sistema, e que não é conhecido por 85% dos nossos profissionais. Nós precisamos mudar o foco, ir às indústrias, às cooperativas, às empresas, para mostrar que o Sistema tem uma Caixa de Assistência, que vai acolhê-lo. É uma luta nova, uma nova missão, para mostrar, aos profissionais, que o Sistema não está aqui apenas para arrecadar, mas também para prestar um serviço. Nós vamos acolher vocês, fazer vocês compreenderem que podem contar conosco. Estamos à disposição, conte conosco, para acolher os profissionais, neste momento difícil de crise, causada pela pandemia”, defendeu.        

Na manhã de quarta-feira, Francisco Almeida participou ainda do painel Governança, Competitividade e Sua Importância na Fiscalização Profissional e de Serviços de engenharia. O presidente da Mútua abordou o tema Associativismo e Novos Arranjos Produtivos na Engenharia, na Agronomia e nas Geociências. Na oportunidade, o presidente também esteve reunido com as Coordenadorias Nacionais das Câmaras Especializadas de Agronomia e de Engenharia Química.

“Em nome da Mútua-ES, quero dar as boas-vindas a todos e dizer que é uma satisfação recebê-los em Vitória”, declarou a diretora Leila Issa Vilaça, “ainda mais para um evento grandioso como este, que tem o objetivo de disseminar conhecimento e preparar os profissionais para prestarem, cada vez mais, um trabalho de excelência e de qualidade. A Mútua também tem essa prerrogativa, de dar suporte a nós, profissionais da Engenharia, da Agronomia e das Geociências, para que possamos atender a sociedade de forma plena, e em diversas frentes: desde aquele profissional que quer montar, ampliar ou consolidar sua empresa, ou para dar suporte àquele profissional que passa por dificuldades financeiras, ou para ter mais qualidade de vida e segurança, com planos de saúde e previdência complementar, o nosso TecnoPrev. Portanto, o papel da Mútua consolida o terceiro elo do Sistema e a junção das atividades do Confea, dos Creas e da Mútua possibilita o fortalecimento e a valorização das nossas categorias”, declarou.    

“A Mútua possibilita o fortalecimento e a valorização das nossas categorias”, declarou a diretora Leila Vilaça    

“Estamos muito felizes de receber representantes da área tecnológica de todos os estados da federação, além de conselheiros, presidentes de Creas, governantes nacionais, regionais e municipais que se reúnem hoje conosco. Esse grande evento, trará benefícios não só para os profissionais do nosso estado, mas de todo o Brasil e beneficiará não só a sociedade capixaba, mas a população brasileira”, afirmou o presidente do Crea-ES, Jorge Silva.

O engenheiro florestal e governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, enalteceu a importância do encontro e demonstrou satisfação por estar num encontro da área tecnológica. “Que bom estar cercado de engenheiros, de engenheiras e de todos os demais profissionais da área tecnológica. A engenharia trata de temas da atualidade e isso é fundamental para nossa sociedade”, disse ele.

O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Kruger, fez uma apresentação sobre as ações do Conselho Federal nas áreas de Governança, Fiscalização, Competitividade e Sustentabilidade. “Nós fazemos a defesa da sociedade, atuamos nos interesses coletivos e é aí que atuamos com a fiscalização. Temos que fazer a defesa da boa prática profissional e, por isso, agradeço aos que aqui organizam esse evento. Obrigado pela oportunidade e parabenizo o tema. Tenho certeza que a engenharia será o grande motor do desenvolvimento e da recuperação econômica. Somos fundamentais nesse processo”, enfatizou Joel Kruger.

O procurador da República do Ministério Público Federal Carlos Vinicius Soares Cabeleira agradeceu a oportunidade de participar do evento e se colocou à disposição para fazer a ligação entre o Ministério Público Federal e os Conselhos Federal e Regional do Espírito Santo de Engenharia e Agronomia.

Governança e compliance no setor público

Realizado em parceria com a Associação dos Profissionais de Engenharia Ambiental do Espírito Santo (Apea-ES), o evento segue até sábado (4), com debates ligados a adoção das práticas de governança e compliance no setor público. O Congresso reúne gestores públicos, representantes de órgãos de controle, lideranças da área tecnológica, dirigentes empresariais, autoridades acadêmicas e da embaixada de Cabo Verde.

A extensa programação do Congresso de Governança, Fiscalização, Competitividade e Sustentabilidade contará ainda com painéis que tratarão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas organizações, das perspectivas do mercado da construção civil e os desafios da mobilidade urbana, das novas leis de Licitações (14.133/2021) e Licenciamento Ambiental, Segurança Alimentar, perspectiva da produtividade de alimentos, reuso da água para irrigação e a utilização de biogás como fonte de energia térmica, elétrica e de uso automotivo.

Fonte: Comunicação e Eventos /Com informações do Crea-ES.