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Por que fazer parte do ecossistema das instituições de classe?

É muito comum que as pessoas me perguntem o porquê do meu envolvimento nas funções do Sistema Confea/Crea e Mútua. Ouço este tipo de questionamento na minha família, entre amigos, colegas de trabalho até nos eventos institucionais que participo em todo o Brasil. Mas, afinal, por que topei esse desafio?
Antes de responder a esta pergunta, é importante trazer um pouco do contexto. Sempre acreditei na importância do associativismo para o fortalecimento profissional e por isso, ao chegar em Eunápolis/BA, em 2009, passei a fazer parte da Associenge – Associação de Engenheiros da Costa do Descobrimento.
Foi esse o ponto de partida para minha trajetória, que se desdobrou na atuação como Conselheira, Diretora e Vice-Presidente do Crea-BA, até minha chegada como Diretora Geral Eleita da Mútua-BA.

Mas, afinal, por que se envolver nessas atividades, já que são voluntárias, sem nenhuma remuneração?
Eu, como a maioria das mulheres brasileiras, tenho uma rotina agitada, com atividades empresariais, de Engenharia, mãe e também na causa animal, como voluntária de ONG de defesa animal. Para além de tudo isso, sigo acreditando intensamente na teoria da semeadura. É espalhando boas sementes que vamos colher frutos transformadores, não só em nossos quintais, mas em todo o ecossistema.

Quando consigo contribuir para a melhoria dos espaços corporativos das Engenharias, da Agronomia e das Geociências, estou desenvolvendo não só a minha carreira, mas todo o ambiente de negócio, permitindo a geração de mais oportunidades, projetos e, claro, aumentando a qualidade das entregas.
É assim que me sentia quando entrei no Crea-BA pela primeira vez e hoje, de forma mais intensa, me percebo na Mútua.

A Mútua é uma grande parceira dos profissionais.
Somos o braço amigo, a instituição que chega junto, que acolhe nos momentos difíceis, acredita nas horas decisivas e apoia na hora de celebrar. Na Mútua-BA, temos registrado crescimentos contínuos de associados, de liberação de benefícios
– mesmo com número reduzido de colaboradores – e a cada dia que passa o sonho da nova sede vai ganhando fôlego, e assim poderemos ter um espaço acolhedor para quem, assim como eu, é apaixonado pelo que faz.
Se o meu vizinho utilizar uma semente ruim, pode reduzir a produtividade da minha colheita. Quando ele evolui lá, ganhamos nós.
É essa a lógica.
É isso que me trouxe até aqui e que me motiva a seguir caminhando.

 

Karen Daniela – Engenheira Civil e Diretora Geral da Mútua-BA