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Parceria do Sistema Confea/Crea e Mútua com o setor de bioenergia em pauta

O presidente da Mútua, engenheiro agrônomo Francisco Almeida, e a assessora parlamentar do Confea, Denise Castro, estiveram em Ribeirão Preto (SP), na tarde de quarta-feira (8), para um encontro com Paulo Montabone, diretor da Reed Alcantara, empresa promotora e organizadora da Fenasucro & Agrocana, e, também, com a Tatiana Rassini, gerente de Planejamento de Marketing da Reed Exhibitions Brasil. O evento é a maior vitrine tecnológica mundial da cadeia produtiva sucroenergética.

A Fenasucro & Agrocana é a principal feira de bioenergia e, anualmente, reúne profissionais das usinas e dos setores de bioenergia, agrícola, papel e celulose e de alimentos e bebidas, que abrange também a indústria e todo o mercado sucroalcooleiro para realizar negócios, networking e atualização profissional.

O Sistema Confea/Crea e Mútua estará no evento e firmará parceria com o setor. Durante a reunião em Ribeirão Preto, também foram discutidas as proposições sobre energia renováveis que estão na agenda legislativa prioritária do Confea.

“Nossa meta é firmar parcerias com organizações internacionais e entidades para ajudar a implantar a ESG nos espaços corporativos, que é fundamental para alavancar o trabalho e renda dos nossos profissionais. Pesquisa do Chief Executives for Corporate Purpose (CECP) mostra que sete em cada dez corporações avaliam o desempenho e a remuneração de seus profissionais com métricas baseadas neste conceito”, destacou Francisco Almeida.

ESG é a sigla de Environmental, Social and Governance – ou, seja, ambiental, social e governança. Esses três aspectos formam os pilares de uma estratégia que tem feito a diferença em diversas empresas de todo o mundo.

Equipa Bem

A Mútua já conta com um benefício, o Equipa Bem, que pode ser usado, entre outras finalidades profissionais, para a aquisição de equipamentos usados em instalações de energia renováveis ou ecologicamente corretas. O associado contribuinte poderá usar recursos para custeio de despesas com o desenvolvimento do uso de energia renovável (solar, eólica, biomassa, biodigestor e outras), aquisição de tecnologias, equipamentos e serviços dessa natureza, em estabelecimentos cujas atividades profissionais são desenvolvidas.

De acordo com dados obtidos da International Energy Agency (IEA), em 2019, cerca de 46,2% da energia produzida no Brasil provinha de fontes renováveis. Além disso, no país, a produção de bioenergia está relacionada principalmente ao uso de fontes primárias.

O presidente da Mútua destaca, também, que o ciclo de desenvolvimento baseado em combustíveis fósseis está com os dias contados. “As alternativas energéticas renováveis abrem um novo campo de pesquisa e de emprego mais bem remunerado e qualificado para as futuras gerações. E as Engenharias, a Agronomia, a Geologia, a Geografia e a Meteorologia, que são as profissões protagonistas do desenvolvimento sustentável, não podem ficar de fora desse momento crucial da mudança de matriz energética do país”, comenta Francisco Almeida.

Alline Abreu e Cristiano Torres – Comunicação/Mútua