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Maior proximidade com o Confea e novos projetos marcam primeiro mês da Diretoria Executiva

Neste sábado (25), a atual Diretoria Executiva da Mútua, composta pelo engenheiro agrônomo do Goiás, Francisco Almeida, pelo engenheiro civil de São Paulo, Carlos Vilhena, pelo engenheiro agrônomo de Sergipe, Arício Resende, pela engenheira agrônoma da Paraíba, Giucelia Figueiredo, e pelo geólogo de Pernambuco, Waldir Duarte, completa seu primeiro mês de gestão.

A seguir, um pouco do perfil de cada um, suas trajetórias profissionais e expectativas para a gestão 2021/2024.

Presidente Francisco Almeida: acolher, pertencer e acontecer

Eleito pelo Plenário do Confea para a Diretoria Executiva da Mútua e, posteriormente, também para assumir a Presidência da Caixa de Assistência, o engenheiro agrônomo de Goiás Francisco Antônio Silva de Almeida comemora 30 dias de sua gestão.

Nesses trinta dias à frente do braço assistencial do Sistema Confea/Crea e Mútua, Francisco Almeida já mostrou a que veio, sublinhando fortemente suas marcas e seu posicionamento. Alguns verbos estão sempre em suas falas, mas, acima de tudo, as palavras representam ações e posturas que ele e sua equipe carregam e que, aos poucos, todo o quadro funcional da Mútua também está abraçando e colocando em prática.

São eles: acolher, pertencer e acontecer. O acolher refere-se tanto ao posicionamento e a imagem passada pela instituição, no sentido de se mostrar mais humana e próxima dos profissionais, quanto no tocante ao relacionamento e ao atendimento aos engenheiros, agrônomos e profissionais das Geociências, estando pronta para suprir suas necessidades e dando o amparo fundamental em situações de vulnerabilidade.

O pertencer é um mote institucional que carrega um forte impacto emocional para todos que integram o Sistema Confea/Crea e Mútua. Todos, sejam os profissionais, os presidentes de Creas e do Confea, diretores da Mútua, conselheiros federais e regionais, dirigentes de entidades e os servidores dos órgãos, todos pertencem e fazem parte desse grande Sistema único.

E o acontecer, que traz a ação para a prática do planejamento, que mostra a força do trabalho, da dedicação e do empenho naquilo que a Diretoria e os colaboradores se propuseram a fazer: acolher e atender os profissionais do Sistema. São os projetos fora do papel, acontecendo na vida dos profissionais e na Mútua.

Vida e atuação profissional

Natural de Belo Horizonte (MG), contudo sua vida aconteceu no estado do Goiás. Formado pela Universidade Federal do Goiás (UFG), em 1980, tem vasta experiência no Sistema Confea/Crea e Mútua, na administração pública, como empresário e em atividades classistas. Foi presidente do Crea-GO em quatro mandatos, totalizando 12 anos de gestão: 2003/2005, 2006/2008, 2015/2017 e 2018/2020. Sua entrada no Sistema aconteceu após apenas um ano e meio de formado, com a indicação de seu nome para conselheiro regional. Foi coordenador de diversas comissões e, ainda, diretor geral da Mútua-GO, 2012/2014.

Foi chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás; presidente da Companhia Agrícola do Estado de Goiás (CAESGO) e presidente da Agência Municipal de Obras da Prefeitura de Goiânia (AMOB). Ainda ocupou os cargos de vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros de Goiás (Sinduscon-GO) (1986/88) e presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (1993/97).

Futuro da Mútua

Com a mesma ênfase que entona suas palavras de motivação, o presidente da Mútua cita os projetos para o futuro da Mútua. Plano de saúde tem prioridade máxima para o presidente e toda a Diretoria. Outra área que tem recebido grande atenção por parte de Francisco Almeida é a reestruturação do perfil da comunicação e da divulgação da Mútua. Além disso, criar o app da Mútua e oferecer programas de recolocação profissional, empreendedorismo e inovação são outras demandas elencadas para a gestão.

Diretor de Benefícios Carlos Vilhena: contribuição com sua experiência na gestão de planos de saúde

Uma das principais necessidades dos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua é a disponibilização de planos de saúde a preços justos e que atendam ao que os engenheiros e suas famílias precisam. E essa é uma meta da atual Diretoria Executiva da Mútua, sendo o projeto ligado à pasta do diretor de Benefícios, engenheiro civil Carlos Vilhena, de São Paulo.

 E não por coincidência que Vilhena está nesta Diretoria. Sua expertise na gestão de benefícios a profissionais fala por si só. Como presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos (AEA/SJCampos), nos últimos anos, promoveu grandes mudanças através de uma gestão profissional, do estabelecimento de convênios com o poder público municipal e oferta de benefícios aos associados (como por exemplo, plano médico e odontológico a preços acessíveis) o que tornou a entidade autossustentável.

Com trabalho focado no aprimoramento e na valorização profissional, quadriplicou o número de associados em dia com a anuidade. Criou o AEA-Jovem e os prêmios Jovem Talento, que premia formandos dos cursos de Engenharia e Arquitetura e o Profissional do Ano, que premia um profissional de destaque na região. Recentemente, adquiriu a sede própria da AEA/SJCampos numa das áreas mais nobres da cidade

Vida e atuação profissional

Engenheiro civil, formado pela Faculdade de Engenharia de São José dos Campos – FVE, em 1976. Possui especialização em Orçamento e Planejamento de Obras Civis e em Administração de Empresas, mestrado em Engenharia Biomédica e é doutorando na área. Cumpria mandato de conselheiro federal no Confea, onde integrou importantes Comissões e Grupos de Trabalho, quando saiu para assumir a Diretoria de Benefícios da Mútua. No Crea-SP ocupou diversos cargos, entre eles o de vice-presidente e diretor administrativo. Profissional liberal, já ocupou cargos na administração pública e em entidades das áreas educacional, tecnologia e inovação. Atualmente também é presidente da AEA/SJCampos.

Futuro da Mútua

Com foco no profissional e em suas necessidades, o diretor de Benefícios pretende ampliar a carteira de benefícios ofertada aos associados, estando o plano de saúde no topo da lista. Impulsionar ainda mais o TecnoPrev, fazendo com que o plano de previdência complementar continue crescendo em número de participantes e em patrimônio. “Ainda temos como meta para essa gestão ofertar melhores condições de financiamentos, inclusive para equipamentos de trabalho e capacitação para os profissionais associados. “, cita Vilhena.

Além disso, vai dinamizar o atendimento da Caixa de Assistência por meio de recursos tecnológicos. “Temos que trazer a Mútua para um novo mundo, para um mundo mais digital, de forma que possamos permear pelo país de forma mais rápida e eficiente”, destacou Vilhena por ocasião de sua posse na Mútua.

Diretor financeiro Arício Resende: sintonia com o novo perfil dos profissionais e apoio às entidades de classe

Também na vanguarda do Sistema Confea/Crea e Mútua e na defesa e na valorização da Engenharia está o engenheiro agrônomo Arício Resende, de Sergipe, diretor financeiro da Mútua nesta gestão. O ex-presidente do Conselho Regional sergipano, tem em seu currículo e em sua memória – com grande orgulho e nostalgia – a lembrança do início da Mútua no estado e de sua imensurável contribuição para o crescimento da Instituição no âmbito local. “Recém-formado, quando a Mútua chegou em Sergipe, fui seu primeiro representante. Em 1985 tivemos a primeira eleição para coordenador e me lembro que tínhamos apenas 21 sócios. Eu saí de casa em casa chamando os associados para votar para ter esses 21 votos”, lembra.

Para o diretor financeiro, a eleição para a Mútua ratifica o trabalho bem-sucedido na presidência do Crea Sergipe e a oportunidade de continuar defendendo os interesses dos profissionais que integram o Sistema Confea/Crea. “Vamos iniciar um novo ciclo e preparar a Mútua, juntamente com os meus pares de Diretoria, para enfrentar os desafios do presente e do futuro e sintonizá-los com o novo perfil dos profissionais das áreas tecnológicas, enquanto protagonistas do desenvolvimento socioeconômico”, anunciou Arício.

Vida e atuação profissional

Engenheiro agrônomo, formado pela Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em 1976, com especialização em Formulação de Planos para o Desenvolvimento Agrícola, Administração Pública e Planejamento Agrícola. Desempenhou funções e cargos em diversos órgãos públicos e é servidor da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (COHIDRO). No Sistema também acumula décadas de experiência, como presidente do Crea-SE, conselheiro regional e dirigente de entidades de classe. Foi um dos primeiros associados da Mútua em Sergipe e primeiro representante e, depois, coordenador, da Caixa de Assistência no estado.

Futuro da Mútua

Falar de futuro da Mútua é algo que o diretor financeiro já tem se apropriado desde sua candidatura. Em seu plano de trabalho, Arício Resende descreveu o novo perfil que a Caixa de Assistência precisa cultivar: socialmente útil; eticamente necessária; confiável aos profissionais; organizacionalmente moderna; com gestão participativa e transparente; preferencialmente propositiva; e com visão orgânica do sistema Confea/Crea/Mútua.

Nesse sentido, propõe projetos importantes para os profissionais e o Sistema, tais como implantação do novo modelo de planos de saúde, fortalecimento do TecnoPrev, ampliação da participação da Mútua no Prodafisc, criação de um programa de qualificação e aperfeiçoamento profissional, oferta de seguro de responsabilidade técnica aos profissionais, dinamização do sistema de solicitações de benefícios, entre outros.

Diretora Administrativa Giucelia Figueiredo: por uma Mútua moderna, democrática e igualitária

A diretora administrativa da Mútua, Giucelia Figueiredo, sabe combater o bom combate e está acostumada a tomar a frente em todos os desafios que a vida impõe. De formação humanista, sempre lutou contra a desigualdade social e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. E o seu currículo mostra isso, pois é um reflexo de seus ideais. 

Engenheira agrônoma, Giucelia foi a primeira mulher a disputar a presidência da Mútua e a primeira eleita a ocupar um cargo na Diretoria Executiva da Instituição. Diretora administrativa desde 2018, exerce atualmente o seu segundo mandato na Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea.

Vida e atuação profissional

Com um longo currículo e trajetória ligada a área da Agronomia, ela foi, também, a primeira mulher a dirigir, na Paraíba, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além da Coordenadoria Nacional das Superintendências Federais de Agricultura do Ministério da Agricultura. E, como se não bastasse isso tudo, foi a primeira mulher presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), reeleita por dois mandatos consecutivos (2012/2017) e diretora da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).

Giucelia tem especialização em Engenharia de irrigação, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/1988), e em técnicas de análise organizacional, na Fundação Getúlio Vargas (FGV/1984).

Também é engenheira agrônoma da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, desde 1982, e foi superintendente do Ministério da Agricultura na Paraíba (2003/2005), coordenadora nacional das Superintendências Federais de Agricultura (MAPA em 2006), delegada federal do Desenvolvimento Agrário na Paraíba (2011/2014) e secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, em João Pessoa (2015).

Futuro da Mútua

Defende o empoderamento das engenheiras, agrônomas e demais profissionais da área tecnológica e mais protagonismo para as mulheres, em cargos decisórios das instituições que compõe o Sistema Confea/Crea e Mútua. “Precisamos quebrar paradigmas e fortalecer a participação da mulher em todos os campos. Eu represento a mulher que luta, a mulher engenheira, a mulher que ocupa, cada vez mais, os espaços na Engenharia e na sociedade”, afirma. 

Seu trabalho na Mútua está construído sobre os pilares da comunicação, da sustentabilidade, da modernização e da transparência, na defesa de uma Instituição sintonizada com a modernidade e que se abra para a sociedade a partir de um diálogo construtivo. Além disso, para ela, é preciso avançar, com gestão e inovação tecnológica, para ampliar a concessão de benefícios e torná-los mais acessíveis, principalmente aos profissionais liberais.

Segundo Giucelia, a gestão da Mútua deve ser feita de forma colegiada e vinculada às necessidades dos profissionais, com um trabalho realizado de forma republicana e em diálogo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), com o Colégio de Presidentes (CP) e com as demais entidades do Sistema, para que o importante trabalho social e assistencial da Mútua seja feito com toda a legitimidade.   

Diretor de Tecnologia Waldir Duarte: Trabalho conjunto, transparência e diálogo com os profissionais e entidades do Sistema

O diretor de Tecnologia da Mútua, Waldir Duarte Costa Filho, é casado e pernambucano de Recife, formado em Geologia (1991) e mestre em Hidrogeologia (1997), pela Universidade Federal de Pernambuco. Militante pelos habitantes do Nordeste, defende a criação de alternativas de abastecimento hídrico para as populações difusas do Semiárido – como a construção de cisternas, de barragens subterrâneas, perfuração de poços e dessalinizadores – um tema que considera fundamental para a área tecnológica, envolve questões importantes para o país e que integra diferentes modalidades profissionais – inclusive a Geologia, a Engenharia Civil e a Agronomia, entre outras.

Vida e atuação profissional

No Sistema Confea/Crea e Mútua desde 2005, foi Conselheiro Regional (2005-2008), diretor financeiro (2009-2011) e diretor administrativo (2012-2014) na Mútua-PE, coordenador da Câmara Especializada de Geologia e Minas (2016) e duas vezes 1° vice-presidente do Crea-PE (2015 e 2017). Também exerceu, interinamente, a Presidência do Crea-PE, de agosto a dezembro de 2017.

Além disso, já participou de diversas comissões e grupos de trabalho, como de Meio Ambiente e o de alteração do Regimento Interno e foi coordenador-adjunto do Congresso Estadual de Profissionais (CEP-PE), em 2016.

Também atuou como presidente do Núcleo Pernambuco da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas-PE) e conselheiro federal no Confea, pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PE) – de janeiro de 2019 a agosto de 2021, quando chegou à Mútua.

Futuro da Mútua

Eleito para a Diretoria Executiva em 25 de maio, Waldir Costa defende, também,  uma Mútua transparente e próxima de todos os profissionais, bem como descentralizada, célere e eficaz, além de em constante diálogo com as Caixas de Assistência nos estados. E em diálogo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), os Conselhos Regionais e demais entidades do Sistema Confea/Crea e Mútua. Para o diretor de Tecnologia, a interação entre as diferentes instituições do Sistema deve se fazer harmonicamente e de maneira integrada, sempre em benefício dos profissionais.

“Somos um só Sistema e trabalhamos todos em prol da Engenharia e dos profissionais. Devemos cultivar a integração e a parceria com os conselheiros federais e com o Confea como um todo e com outras entidades”, declarou, na apresentação do relatório mensal da Mútua, na Sessão Plenária do Confea, de setembro, que ocorreu nessa quarta-feira (22).

Waldir pretende desenvolver, na Caixa de Assistência, sistemas tecnológicos mais acessíveis, interativos e práticos, que facilitem a concessão de benefícios – a exemplo de como ocorre no sistema financeiro. E defende ampliar o plano de saúde da Mútua e torná-lo mais acessível aos profissionais, além de ampliar as parcerias com entidades de classe, instituições de ensino públicas e Creas, por meio das Caixas Regionais, para criar cursos de pós-graduação disponíveis aos profissionais adimplentes com o Sistema.

Fonte e fotos: Gecom/Mútua