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Febrageo realiza, com o apoio da Mútua, Congresso em São Paulo

ProGEO aconteceu nos dias 14 a 17 de maio, no Centro de Difusão Internacional (CDI), da Universidade de São Paulo (USP)

Diretores regionais da Mútua participaram, nos dias 14 a 17, do Congresso Brasileiro de Profissionais das Geociências (ProGEO), que teve a Mútua como uma de suas patrocinadoras.

Com um estande para atendimento da Caixa de Assistência aos participantes, a Mútua-SP ainda foi representada no evento por dois de seus diretores: eng. agr. Pedro Katayama (diretor geral) e eng. agr. Aldo Rossetto (diretor administrativo). A eng. geóloga Leila Issa Vilaça (diretora geral da Mútua-ES) e o geólogo Pablo Souto Palma (diretor geral da Mútua-RS) também participaram do Congresso.

Sendo uma iniciativa da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), entidade ligada ao Sistema Confea/Crea e Mútua, o ProGEO congregou geólogos e engenheiros geólogos, geógrafos, meteorologistas, geofísicos, oceanógrafos, engenheiros, agrônomos, empresários, pesquisadores, docentes e estudantes que desenvolvem atividades profissionais, de pesquisa, ensino e em inovação nas áreas das Geociências.

O chefe de Gabinete do Confea, eng. agr. Luiz Antonio Rossafa, representou o presidente do Conselho na solenidade de abertura e levou a mensagem de reflexão do presidente Joel Krüger aos que em setembro próximo irão participar das discussões do Congresso Nacional de Profissionais (CNP), cujo tema é Estratégias da Engenharia e da Agronomia para o Desenvolvimento Nacional.

“Não está havendo sintonia entre os pensadores do Brasil e políticos brasileiros na hora de definir o que seria um projeto de longo prazo para o desenvolvimento do país. Falta uma visão geral, pelo fato de que as ideias se encontram encapsuladas dentro dos seus nichos próprios de interesse. Diferentemente da primeira metade do século passado, os intelectuais e os políticos no Brasil não conseguem pensar holisticamente, ficando presos a particularismos. Não se apresentou no século XXI um modelo sistêmico que possa resultar em um exitoso projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil.”

A mensagem destacou ainda que a inexistência desse modelo sistêmico é o resultado da falta completa de visão da realidade e da necessidade de adequação à contemporaneidade: “A partir da década de 1930, tivemos um projeto para o nosso país. Industrialização, urbanização e integração do território nacional eram os pilares daquele projeto, acompanhado pela intervenção estatal na economia. Toda vez que o setor privado se demonstrasse incapaz de vencer os gargalos que a economia apresentava, o Estado, na verdade, os supria.”

Como aposta para a atualidade, Rossafa defendeu que “a indústria ainda é o motor do desenvolvimento, a urbanização traz consigo menores gastos sociais, a integração do território gera infraestrutura e vice-versa, e que a ação estatal na economia é instrumento central para o desenvolvimento das nações”.

Integração profissional e futuro sustentável
A discussão “Geociências: integração profissional para um futuro sustentável” norteou os quatro dias do Congresso, estimulando e incentivando o debate sobre temas multidisciplinares ligados ao desenvolvimento tecnológico do Brasil nos setores de petróleo, gás, mineração, planejamento territorial, desastres naturais, legislação, exercício profissional e ensino.

O evento foi direcionado em atividades técnico-científicas com realização de mesas redondas, sessões temáticas de apresentação de trabalhos técnicos e minicursos.


 
Fonte: Gecom/Mútua (com informações do Confea)
Fotos: Confea