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Engenheiro agrônomo e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, falece na capital mineira

Prestando condolências aos familiares e amigos, a Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea lamenta o falecimento do Engenheiro agrônomo mineiro e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli. Profissional a frente de seu tempo, Paolinelli é apontado como um dos principais nomes do desenvolvimento agrícola do país, com atuação política por mais de quarenta anos, e destaque nacional como indicado ao Nobel da paz.

O engenheiro agrônomo havia passado por cirurgia no quadril e permaneceu internado, onde veio a falecer por complicações decorrentes do procedimento. A partir das 15 horas de hoje (29) até às 9h30 desta sexta-feira (30), acontecerá o velório no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O sepultamento está previsto para às 11h, no Cemitério Parque da Colina.

Natural de Bambuí, no Centro-Oeste mineiro, o ex-ministro tinha 87 anos. Formou-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras e especializou-se na área de potencial produtivo da agricultura no Cerrado brasileiro. O agrônomo assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais em 1971 e teve atuação destacada no incentivo à produção cafeeira no estado. Ele passou pela pasta outras duas vezes durante a década de 1990.

“Uma perda para todo o país e, em especial, para a Agronomia brasileira. Sua contribuição e legado nos deixam enormes ensinamentos e referências para a agricultura, principalmente na região Centro-Oeste. Nossos sentimentos à família do ex-ministro, ensejando que fiquem as recordações e os bons momentos ao lado desse ser humano incrível, que para nós, não será apenas um indicado ao Nobel da Paz, mas um verdadeiro ganhador do Prêmio”, comenta o presidente da Mútua, engenheiro agrônomo Francisco Almeida.

O trabalho de maior referência de Paolinelli foi à frente do Ministério da Agricultura, posto que ocupou entre 1974 e 1979, sob o governo do general Ernesto Geisel. Sob a gestão do mineiro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) passou por intenso processo de modernização que viabilizou a ocupação do Centro-Oeste com a atividade agrícola.