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“Engenharia e Cidades Sustentáveis”, uma reflexão no II FICS

Nesta quinta e sexta-feira (10 e 11/11), o presidente da Mútua, eng. agron. Francisco Almeida, participou do importante evento “II FICS – Fórum Internacional de Cidades Sustentáveis. Clima & Biodiversidade”, promovido pela Associação Nacional de Munícipios e Meio Ambiente, (ANAMMA), pelo ALPA Climate Solutions, em parceria com a Rede Argentina de Municípios contra as Mudanças Climáticas (RAMCC). A Mútua foi uma das patrocinadoras do Fórum, por meio do Programa Divulga Mútua.

Os debates ocorrem na capital alagoana, Maceió, e Francisco Almeida foi um dos palestrantes convidados para falar sobre “A Engenharia e as Cidades Sustentáveis”. Foi um momento de ampla reflexão sobre o papel dos profissionais nesse processo contínuo em busca de uma sociedade mais sustentável. O presidente da Mútua também foi homenageado pela ANAMMA, com uma placa pelos relevantes serviços prestados como presidente do Crea-GO. “Em nome de todos os engenheiros do estado de Goiás quero agradecer esse reconhecimento nacional pelo trabalho realizado como presidente do Crea”, destacou Francisco Almeida.

Marçal Cavalcanti, presidente da Associação, disse ser uma satisfação poder homenagear pessoas que defendem e cuidam de vidas. “Não tem coisa mais importante do que ter seu lar construído com decência e isso que o trabalho de bons engenheiros e bons profissionais possibilita. E agora, você cuidando de pessoas e ainda protegendo esses profissionais, realmente nos dá muita satisfação e a ANAMA está muito feliz com essa parceria”, afirmou Cavalcanti, dirigindo-se ao presidente da Mútua.

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Engenharia e Cidades Sustentáveis

A Engenharia, a Agronomia e as Geociências têm papel fundamental, desde o planejamento até a gestão, das estruturas que compõem uma cidade. E ao falar em cidades sustentáveis mais ainda, pois são esses profissionais que detém os conhecimentos técnicos, a expertise e que desenvolvemos as soluções que levam ao desenvolvimento sustentável.

“Estou plantando na Mútua a semente da sustentabilidade, com o apoio de toda a Diretoria Executiva, algo que venho semeando ao longo da minha jornada profissional como agrônomo, gestor público, empresário e liderança do Sistema Confea/Crea e Mútua. Algumas iniciativas já estão em curso, como a implantação de sistemas tecnológicos que agilizem os procedimentos na Mútua e facilitem o acesso dos profissionais aos benefícios e demais serviços, parcerias com outras entidades para a oferta de treinamentos de atualização e qualificação em áreas específicas, como o BIM e as práticas de ESG, entre outras”, pontua Francisco Almeida.

O engenheiro agrônomo também fez questão de incluir a Mútua como signatária do Pacto Global e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU). “Um compromisso social enquanto organização geradora de impacto, que também promovi quando estive na Presidência do Crea-GO”, comentou ele.

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Grande parte do conteúdo da explanação de Francisco Almeida no FICS esteve ligada aos projetos desenvolvidos no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás, nas três gestões à frente do órgão, bem como uma panorama geral da atuação da Engenharia em diversos aspectos das cidades e na busca pela primordial sustentabilidade. “Citei os quatro eixos norteadores desse processo: técnicas e políticas sustentáveis, uso da tecnologia, envolvimento do cidadão e informação.

Essas premissas pautaram projetos desenvolvidos no Crea-GO com vistas a um planejamento e metas de longo prazo aos aspectos ambientais, econômicos e sociais, na integração entre setores e organizações, na coleta e acesso de informações, com dados abertos e transparência, com a participação da sociedade e promovendo ações educativas. No ambiente da Mútua, também busco seguir tais diretrizes”, explicou o presidente da Mútua.

Trazendo todo esse aparato conceitual para a realidade, ele compartilhou no Fórum, em Maceió, cases de sucesso: Prêmio Crea de Meio Ambiente – Troféu Seriema, lançado pelo Crea Goiás em 2001, sendo pioneiro no estado de Goiás no reconhecimento de práticas de toda sociedade e que gera uma rica reflexão sobre o desenvolvimento sustentável no Brasil.

Programa Cidades Verdes, cujo objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável dos municípios conveniados, baseado em valores socioambientais e em recursos naturais. Também visa melhorar a qualidade de vida dos habitantes e a promoção de trabalhos junto à comunidade local. Uma das grandes entregas do projeto foi o “Viveiro Cerrado”, na cidade de Aparecida, onde são cultivadas espécies do cerrado e ornamentais. Os projetos foram fornecidos gratuitamente: projeto arquitetônico, elétrico, hidráulico, estrutural, irrigação, maquete eletrônica e orçamentos estimados.

O Programa de Engenharia Pública “Casa Própria”, que surgiu para atender a Lei 11.888/2008, destinada às famílias com renda mensal de até 3 salários-mínimos, residentes em áreas urbanas ou rurais. O “Casa Própria” é um programa de engenharia de interesse social, que oferece modelos de plantas residenciais de até 70 m², contendo os projetos de arquitetura, elétrico e hidrossanitário e, ainda, a relação do quantitativo de material a ser utilizado em cada modelo para a execução da obra com segurança.

Já com o Programa Recarga Hídrica, foi prestado auxílio no dimensionamento de poços de infiltração e contribuimos para a diminuição de enxurradas e inundações, evitando os grandes danos decorrentes da drenagem superficial.

https://www.youtube.com/watch?v=vNkzRwVxZhQ&t=2s

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“Exemplos de como a Engenharia, a Agronomia e as Geociências trabalham em pontos cruciais de uma cidade. Como estes projetos, outros tantos podem ser desenvolvidos pensando em fomentar uma sociedade mais coesa e social. Os já citados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável nos trazem justamente um direcionamento de ações em prol de cidades e comunidades sustentáveis. Avalio que as fiscalizações dos Creas têm papel fundamental no alcance dessa meta, pois estão ligadas à proteção do meio ambiente, saúde e qualidade de vida da população, já que visam contribuir com a realização de projetos e obras que atendam a critérios técnicos e que profissionais devidamente habilitados estejam coordenando e executando tais atividades”, detalhou Francisco Almeida.

Em todo esse contexto, o que fica evidente é a necessidade do trabalho conjunto e das parcerias. Cada instituição e cada profissional contribuindo com seus conhecimentos e com suas atividades. “O grande desafio é pensar em todas as partes relacionadas a uma cidade sustentável de forma sistêmica, englobando aspectos econômicos e sociais juntamente com aspectos mais práticos, como a segurança alimentar da população, o tratamento de resíduos, aquecimento, aproveitamento ou reaproveitamento das águas, energias renováveis, materiais reciclados e recicláveis, entre outros. O que tudo isso têm em comum? A Engenharia, a Agronomia e as Geociências”, conclui o presidente da Mútua.

Alline Abreu – Comunicação Mútua

Fotos: Mútua