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Eleitos novos representantes das Instituições de Ensino de Engenharia

Na última quarta (2) foi realizada a eleição dos conselheiros federais representantes das Instituições de Ensino de Engenharia, tendo sido eleita a chapa composta pelo engenheiro eletricista Jorge Luiz Bittencourt (titular), da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, e engenheiro mecânico William Alves Barbosa (suplente), da Universidade Federal do Paraná. Eles assumem mandato a partir de 1º de janeiro de 2021.

Atribuições e outros objetivos
Conselheiro representante da Engenharia Elétrica no Estado do Rio de Janeiro, na titularidade do mandato ao substituir ao engenheiro José Chacon de Assis, vítima de um acidente de trânsito em julho de 2018, Jorge Bittencourt considera que agora sua responsabilidade será ainda maior. “Agora a missão é de representar não só os engenheiros do Rio de Janeiro, que continuaremos atendendo, mas todas as instituições de ensino do Grupo Engenharia”, pontuou.

Entre as suas propostas, Bittencourt aponta a regulamentação de espaços do Sistema voltados ao atendimento às entidades nacionais que integram o Colégio de Entidades Nacionais – CDEN. “Vamos manter contatos e deliberações com o TCU. Esta atuação integrada das entidades em espaços ociosos é de grande valia para todo o Sistema”. Outro ponto destacado por ele é a integração das Instituições de Ensino Superior com o Sistema por meio das Comissões Regionais de Educação e Atribuição Profissional (Ceaps), “de modo a estabelecer um manual de procedimentos de concessão de atribuições em sintonia com os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Engenharia”, considera.


Engenheiro eletricista Jorge Luiz Bittencourt

Já William Barbosa, conselheiro no período 2016-2018, representando a Engenharia Mecânica do Paraná, argumentou ser “uma satisfação muito grande estar de volta ao plenário, o ápice do trabalho no Sistema Confea/Crea, sobretudo substituindo um conselheiro excelente como o conselheiro Osmar Barros Júnior, com essa responsabilidade de representar as instituições de ensino”.

Considerando-se preparado para atuar tão logo de sua posse, William Barbosa considera que o trabalho será “gigantesco”, sobretudo em relação às Novas Diretrizes Curriculares da Engenharia (DCNs). “Agora, elas são fundamentadas nas competências. Por isso mesmo, vamos lutar para regulamentar o artigo 10 da Lei 5.194/1966”, diz. O artigo estabelece que “cabe às congregações das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional em termos genéricos, as características dos profissionais por ela diplomados”.

Outra meta, segundo ele, será lutar para o cumprimento do parágrafo único do artigo 36 da mesma lei formadora do Sistema, o qual define: “os conselhos regionais poderão destinar parte de suar renda líquida, proveniente da arrecadação das multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo”. Ele sugere uma aproximação com a Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema (CCSSS) e com a Comissão de Organização, Normas e Procedimentos (CONP) nesse sentido.

Quanto ao relacionamento com o MEC e com o Conselho Nacional de Educação (CNE), William diz que espera contribuir para promover essa aproximação, contando com o apoio das Ceaps regionais.


Engenheiro mecânico William Barbosa

Fonte e fotos: Confea