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Dia Múndial da Água: Conscientizar para preservar 

As demandas urgentes do Brasil – que envolvem questões como a gestão de riscos na mineração, a fiscalização de barragens e a produção agrícola sustentável, por exemplo, trazem desafios para a Engenharia e a Agronomia e envolvem diretamente uma das questões mais importantes para a atualidade: a preservação e o uso responsável dos recursos hídricos.

O Dia Mundial da Água – comemorado, desde 1992, em 22 de março – é uma oportunidade para debater e encontrar soluções que garantam a preservação da água, da qualidade de vida e do bem estar da sociedade, objetivos que orientam a atuação da Caixa de Assistência.

Por isso, a Mútua defende e promove o Dia Mundial da Água como um importante momento de reflexão e reavaliação sobre como usar, preservar e garantir a manutenção dos recursos hídricos para as pessoas, como ampliar o acesso à água, principalmente para as populações mais carentes, e como garantir que as próximas gerações continuem a usufruir dessa riqueza natural, que é um bem de todos.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vão para a indústria e apenas 6% destinam-se ao consumo doméstico.

Um bilhão e duzentos milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso à água tratada. Um bilhão e oitocentos milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.

Água no Brasil

O Brasil detém 77% do manancial de água doce da América do Sul e 11,6% da reserva do mundo. Esses números mostram que este é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água. No entanto, sua distribuição não é uniforme em todo o território nacional, pois 70% desse total estão localizadas na Região Amazônica, onde vivem apenas 7% da população brasileira. Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo País, para atender 93% da população brasileira. Isso explica a recente situação de estresse hídrico que atingiu diversos estados e serve de alerta para a população e seus representantes, políticos e econômicos, responsáveis pela condução do Brasil.

Fonte: Gecom Mútua.