Seminário encabeçado pelo Seesp e pela FNE aconteceu no auditório do UniMetrocamp nessa quinta-feira (24)
Paulo Roberto dos Santos, Gisele Braga, Paulo Guimarães, Antônio Areias, Murilo Pinheiro e Paulo Sérgio Saran
Três palestras integraram a programação do Seminário Cresce Brasil – Engenharia de Manutenção, edição Campinas, realizado nessa quinta-feira (24), no auditório do Centro Universitário UniMetrocamp. Encabeçado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e pelo Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Seesp), o projeto visa discutir a situação das obras de arte urbanas e as providências necessárias para evitar acidentes.
Os tópicos em debate foram: “Inspeções de pontes e viadutos: principais anomalias e a importância da manutenção”, apresentado pelo chefe da Seção de Engenharia de Estruturas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), Ciro Araújo; “Segurança nas atividades de elevação de carga”, com o gerente da Crosby Gunnebo do Brasil, Alexandre Nakashato; e “Velhas perguntas e novas respostas para controle de emergência”, abordado pelo diretor técnico da RTC Gestão de Riscos e Treinamentos, Rodrigo Thadeu de Araújo.
Palestra “Velhas perguntas e novas respostas para controle de emergência”
Importância das discussões
As lideranças presentes no Seminário, reforçaram o grande propósito dos encontros: compartilhamento de experiências, debates e proposição de soluções. Paulo Guimarães, presidente da Mútua, sinalizou que um dos papeis da Caixa de Assistência é apoiar iniciativas que objetivam fortalecer a Engenharia e contribuir com o crescimento e qualidade de vida da sociedade, como é o caso do projeto Cresce Brasil. “Com esses eventos e suas publicações tem feito um verdadeiro chamamento, uma cobrança e mostrado posicionamentos técnicos e científicos que nos levam a refletir sobre o que estamos precisando para nosso Brasil com relação a falta da manutenção e a falta da conservação das nossas obras de arte, o patrimônio da Engenharia nacional”, afirmou.
Referindo-se aos representantes da UniMetrocamp, o presidente da FNE e Seesp, Murilo Pinheiro, agradeceu pela cessão do espaço para a realização do seminário e destacou a importância da união entre a academia as entidades de classe. “Isso é a unidade da Engenharia brasileira! Quanto mais unidos estivermos, melhores serão os resultados. O projeto de Engenharia de Manutenção surgiu após discussões acerca de tantos acidentes e entendemos que mediante a realização de seminários será perfeitamente possível apresentar propostas factíveis para essa questão”, apontou.
O presidente da Delegacia Sindical do Seesp em Campinas, Antônio Areias Ferreira, seguiu nessa linha de pensamento. Para ele, a mobilização da área tecnológica pode ter como resultado esforços públicos de melhorias. “Estamos alertando profissionais e as autoridades para que consigam realmente exercer suas funções galgadas na parte técnica e tentando sensibilizar os órgãos públicos de que realmente é preciso ter uma atenção especial para a manutenção”, disse Areias.
Também anfitrião do evento, Paulo Sérgio Saran, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas (Aeac), defendeu uma participação ativa de todos nas discussões sobre Engenharia de Manutenção e agradeceu a presença de todos. Ao citar o presidente da Mútua, Saran disse que Paulo Guimarães não está só trazendo a Mútua para os profissionais, “mas também e, principalmente, está transformando as Mútua na Mútua dos profissionais”.
Para nós da UniMetrocamp é sempre um privilégio ter a oportunidade de receber um evento como esse, de tamanha importância para discutir uma pauta que tem relevância não só para a Engenharia, mas todos nós, da população brasileira, devido a tudo o que precisa ser feito na melhoria das manutenções e inspeções”, sublinhou Gisele Braga Pinheiro, pró-reitora de Graduação do Centro Universitário UniMetrocamp.
O coordenador da Faculdade de Engenharia da UniMetroCamp, Paulo Roberto dos Santos, reiterou que a questão da Engenharia de Manutenção vai além da própria Engenharia. “Eventos marcantes mostram uma falha enorme, não só de questões de Engenharia, mas, também, de envolvimento político e de falta de conhecimento e que trazem consequências muito graves. Então, discutir esses pontos é essencial para nossa vida profissional e também para ampliação da nossa responsabilidade para com a comunidade em que vivemos” ponderou.
Fonte e fotos: Gecom/Mútua