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Confea é um dos órgãos que fiscalizam eleições gerais

Há cerca de um mês, uma comissão avaliadora composta por especialistas de diversas esferas e órgãos entregou um relatório final que trazia uma análise técnica minuciosa a respeito do Teste Público de Segurança realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio. Entre os integrantes desse grupo, estava o engenheiro de Computação Rodrigo Borges, gerente de Tecnologia da Informação do Confea.

Rodrigo explicou que o processo é iniciado com o evento TPS (Teste Público de Segurança), quando há apresentação do sistema e quando são simulados ataques. Na semana após o TPS, são mantidas reuniões diárias para avaliação dos êxitos dos ataques e, então, monta-se o relatório final com sugestão de melhorias. “Esse procedimento confere uma legitimidade muito grande ao processo, poucas pessoas conhecem efetivamente essa transparência”, registra Rodrigo, que também participou da rotina em 2019 e 2021.

Em 2015, o TSE publicou resolução que trata da realização periódica do Teste Público de Segurança nos sistemas eleitorais. O Art. 10 do documento estabelece a composição de Comissão Avaliadora com pelo menos oito integrantes, entre eles, um indicado pelo Confea, que deve ser engenheiro eletricista, em Eletrônica ou da Computação.

Também fazem parte da comissão avaliadora do TPS integrantes indicados pelo TSE, pela comunidade acadêmica ou científica, pelo Ministério Público Federal, pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Congresso Nacional, pela Polícia Federal e pela Sociedade Brasileira de Computação.    

A legislação eleitoral prevê que partidos e coligações também podem fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições e o processamento eletrônico da totalização dos resultados. Federações partidárias foram incluídas com a Reforma Eleitoral de 2021. Saiba mais.

Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea