Paulo Guimarães participou do programa “Entrevista”, da emissora de TV pública da Câmara Municipal de Bauru, em SP
Antecedendo sua participação no Seminário Cresce Brasil – Engenharia de Manutenção, realizado pelo Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Seesp) e pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o presidente da Mútua, eng. civil Paulo Guimarães, participou do programa “Entrevista”, TV Câmara Bauru, na manhã desta terça-feira (22).
O bate-papo, que também contou com a presença do eng. civil Ciro Araújo, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), teve como enfoque justamente o tema do evento desta tarde. Guimarães ressaltou o projeto Cresce Mais Brasil, que desde 2016 trabalha uma série de temas pertinentes à Engenharia, e que atualmente tem como vertente principal a Engenharia de Manutenção. “Diante dos colapsos, da história e do que o poder público não tem realizado, que são vistorias e manutenções preventivas para que se possam ser evitadas tragédias, uma Engenharia de Manutenção implantada no serviço público nos níveis federal, estadual e municipal, com uma Secretaria específica, evitaria esse tipo de situação. As ações poderiam ser promovidas em conjunto com as entidades de classe e instituições de ensino”, avaliou.
A região de Bauru, conforme indicou o apresentador do programa, sofre com a questão das aberturas das juntas de dilatação dos viadutos. Para o representante do IPT, essas “anomalias” podem estar associadas ao uso das estruturas e os normativos específicos são bem claros com relação à manutenção dessas construções. “Existem normas específicas de inspeção de pontes e viadutos, a Norma 9452, de 2016. Essa norma dá as diretrizes para que engenheiros e inspetores de obras sigam critérios padronizados de inspeção”, lembrou.
Diversos outros aspectos dessa temática foram abordados na entrevista pelo presidente da Mútua, como a importância do engenheiro devidamente habilitado, do recolhimento da ART, e da união de esforços das diversas instâncias da sociedade. “Com os desastres que ocorreram tivemos muitas perdas humanas, custos elevados para a sociedade civil e custos relativos aos seguros. Acredito que o engenheiro além de estar habilitado e recolhendo sua Anotação de Responsabilidade Técnica, ele precisa de legislação, como Bauru tem, exigindo a vistoria a cada três anos para garantir a segurança da sociedade”, refletiu Guimarães.
Confira a íntegra do programa:
Fonte e foto: Gecom/Mútua