Evento reúne, em Brasília, diretores executivos e regionais, gestores e especialistas em assuntos afins. Objetivo é planejar e discutir metas e desafios para melhorar o atendimento aos profissionais da Engenharia
Teve início na manhã desta segunda-feira (18), em Brasília, o Encontro Mútua – Governança e Sustentabilidade. O evento, que segue até quinta-feira (21), tem por objetivo realizar o planejamento do trabalho das Caixas de Assistência, eleger os coordenadores regionais da Instituição e debater temas como a gestão e os desafios para melhor atender os profissionais da Engenharia.
A abertura do Encontro, feita pelo presidente da Mútua, Paulo Guimarães, foi prestigiada por lideranças do Sistema, como o vice-presidente do Confea, conselheiro Edson Delgado, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, a presidente do Crea-DF, Fátima Có, pelo diretor administrativo da Mútua-DF, Wellington Medeiros, e pelo ex-presidente da Mútua e do Confea, Henrique Luduvice, e conselheiros federais.
Com o presidente Paulo Guimarães (terceiro, da esquerda para a direita), também estiveram presentes ao evento os diretores executivos da Mútua (a partir da esquerda): Cláudio Calheiros, de Tecnologia, Jorge Silveira, de Benefícios, e Giucelia Figueiredo, Administrativa
Fazendo uso da palavra, o presidente da Mútua reforçou a intenção da Caixa de Assistência de fortalecer a parceria entre a Instituição e as entidades que compõem o Sistema Confea/Crea e Mútua.
“Nosso grande objetivo com este encontro é aproximar as Diretorias Regionais – que estão em contato direto com os profissionais e associados e que participam do dia a dia dessas pessoas – para buscar um trabalho cada vez mais unificado. Por isso, é fundamental a participação dos entes de cada um dos estados, para que possamos proporcionar benefícios e qualidade de vida para os associados”, afirmou Guimarães.
Guimarães: “Buscar um trabalho unificado que proporcione qualidade de vida aos associados”
Fatimá Có iniciou destacando a importância da Mútua para os profissionais. “A Mútua, com os benefícios que oferece e os serviços que traz, é o lado positivo do Sistema. É necessário ampliar o alcance da Instituição para que possamos dar conta dos desafios que estão diante de nós”, ressaltou.
O ex-presidente da Mútua e do Confea, Henrique Luduvice, também marcou presença no encontro. Para ele, o momento atual é fundamental para o desenvolvimento do País. “É uma grande oportunidade para nos inserirmos nos grandes debates nacionais. Qual o projeto de Brasil que desejamos? E, também, qual a posição do Sistema em relação ao modelo de desenvolvimento que contemplamos, não apenas para as atuais, mas também para as futuras gerações?”, questionou.
O diretor administrativo da Mútua-DF, Wellington Medeiros, deu às boas-vindas aos participantes do Encontro, como Regional anfitriã, e desejou que se aproveitasse a oportunidade para debater todas as questões de interesse dos associados. “Nós temos aqui uma grande responsabilidade, qual seja, a de levar qualidade de vida aos nossos profissionais e elevar a qualidade da Engenharia, para o bem da sociedade brasileira”, acrescentou.
O vice-presidente do Confea, Edson Delgado, também defendeu a unidade do Sistema. “A integração é fundamental para avançarmos. E é fundamental para que tenhamos espaço nos fóruns e nas instituições responsáveis pela condução da nossa nação e para que possamos participar da decisões fundamentais para o Brasil”, disse.
Campos Pinheiro: “Precisamos buscar o protagonismo”
Em sua participação, o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, citou o projeto que determina a Engenharia como carreira de Estado e defendeu a unicidade entre todos os envolvidos no Sistema. “A Engenharia unida aproximará profissionais, instituições, entidades, estudantes e a academia. Juntos, precisamos buscar protagonismo, força, oportunidades e união”, enfatizou.
O chefe de Gabinete do Confea, Luiz Antonio Rossafa, fez uma apresentação sobre a fiscalização, a legislação profissional do setor e as mudanças na área de Engenharia provocadas pela novas configurações políticas e sociais do Brasil. Rossafa defendeu que as regras estipuladas na legislação – e que foram definidas há algumas décadas – continuam a dar conta das necessidades de fiscalização e são capazes de dar respostas aos fatos recentes envolvendo grandes obras no país, além de permitir o bom exercício profissional.
“Mas quando juntamos o Confea, os Creas e a Mútua, conseguimos atuar de forma coordenada. A unidade de ação, articulada com o poder público, é capacitada para apresentar estratégias de desenvolvimento, desatar nós e construir políticas sustentáveis. Nós temos que agir assim”, defendeu.
O representante do Confea afirmou, no entanto, que a Engenharia depende da tecnologia e da inteligência artificial e deve fazer bom uso de tais recursos.
Rossafa: “Regras estipuladas na legislação continuam a dar conta das necessidades de fiscalização”
Contrato de Gestão
A programação da tarde, no primeiro dia do Encontro, foi destinada exclusivamente ao debate da implantação do contrato de gestão nas Regionais da Mútua. Giucelia Figueiredo iniciou a discussão destacando que essa peça jurídica é uma “ferramenta de gestão e de empoderamento das Caixas e que tudo será construído de forma coletiva”. Considerou que é uma forma de “coletar” todas as sugestões que os diretores regionais acumularam na trajetória. “Queremos que os senhores façam essa caminhada conosco, agregando ainda mais valores a nossa gestão”, concluiu.
Também participaram da mesa redonda os advogados Ricardo De Paula Ribeiro (gerente jurídico da Mútua) e Ricardo Sampaio (consultor jurídico e especialista em direito administrativo). Os dois contribuíram com o viés técnico, pontuando conceitos inerentes ao contrato de gestão, suas diretrizes, bem como os poderes e responsabilidades impostos pelo instrumento.
Fonte: Gecom/Mútua
Fotos: Dimmy Falcão