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Crea e Senge-GO realizam o I Fórum Estadual de Engenharia

Evento discutiu o futuro da Engenharia e contemplou mesa redonda com o presidente da Mútua, Paulo Guimarães, e palestra do engenheiro Ênio Padilha

O auditório do Crea-GO foi palco, na noite desta quarta-feira (9), do I Fórum Estadual de Engenharia: O Futuro da Engenharia. Realizado pelo Sindicato dos Engenheiros do Goiás (Senge-GO), o evento foi composto por duas atividades: Mesa Redonda com o presidente da Mútua, Paulo Guimarães, a diretora da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA), Karla Emmanuela, e o assessor do Crea-GO, Ulysses Sena; e palestra com Ênio Padilha, engenheiro eletricista, mestre em Administração e autor de livros sobre Administração de Negócios em Engenharia e Arquitetura e sobre Valorização Profissional de Engenheiros e Arquitetos.

Durante a abertura solene, as lideranças falaram sobre a importância desse debate. O presidente da Mútua agradeceu o apoio e a parceria do Crea-GO, citando o presidente do órgão, Francisco Almeida, e reforçou seu o posicionamento sobre a busca constante da união em prol da sociedade e do país. “Acredito que temos muito a fazer para o fortalecimento que todos aqui disseram, no fortalecimento da união da Engenharia, do nosso Sistema Confea/Crea e Mútua e as entidades. Só assim vamos conseguir garantir que a Engenharia Social seja o grande norte do nosso Brasil, garantindo o desenvolvimento econômico e social”, ponderou. Na análise do presidente da Mútua, a questão das obras paradas é um grande começo, mas que atender a demanda da sociedade na questão da qualidade de vida das habitações é imprescindível. “Engenharia Pública não é modismo”, afirmou.

O presidente do Crea-GO, Francisco Almeida, aproveitou para destacar a questão do ensino. “A situação é mais que crítica, do jeito que está vamos perder dez anos de história da Engenharia. Acionamos a justiça com relação aos cursos a distância, mas fomos obrigados a dar o diploma a profissionais que nunca fizeram aulas práticas. Estamos formando pessoas de nível superior, mas não estamos formando profissionais. Estamos todos perdendo, pois, a Engenharia é responsável pelo desenvolvimento sustentável do país, sem nós, engenheiros, não acontece nada”, lembrou.

Quem também ressaltou a importância do protagonismo da Engenharia foi o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro. “Devemos estar unidos e pensando no protagonismo da Engenharia brasileira. Em cada lugar que estamos e que em cada objeto tem Engenharia, e essa visão precisa ser fortalecida. Temos quer fazer valer a Engenharia brasileira. Temos que estar juntos discutindo o Brasil e o que é melhor para cada cidadão”, aclamou ele.

O presidente do Senge-GO, Gerson Tertuliano, alertou para a necessidade de lutar pela valorização dos engenheiros, do crescimento e desenvolvimento, para enfrentar os desafios impostos pela conjuntura nacional, em particular as reformas trabalhista e previdenciária.

Luiz Soares de Queiroz

Ainda presentes, os diretores regionais da Mútua-GO Roger Pacheco Piaggio Couto (diretor geral), Luiz Soares de Queiroz (diretor financeiro) e Flávio de Souza Fernandes (diretor administrativo). Coube à Queiroz realizar explanação aos participantes do Fórum sobre a Mútua, suas atividades, benefícios e demais apoios aos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua.

As crises econômicas e o mercado de Arquitetura e de Engenharia
A palestra abordou o que fazer depois da chegada da crise e como sair dela inteiro e fortalecido. O debate ainda questionou se é possível ao profissional de Engenharia ou de Arquitetura prever o surgimento de novas crises estando atento aos indicadores certos e sabendo fazer a leitura (a deriva) das curvas resultantes.

Fonte: Gecom/Mútua (com informações da FNE e do Senge-GO)
Fotos: Mútua e FNE