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Setor sucroalcooleiro brasileiro é destaque mundial

Em recente participação na maior feira de bioenergia, a Fenasucro & Agrocana, Mútua se prepara para desenvolver projetos voltados aos profissionais do setor

A demanda por energia de baixo carbono já é uma realidade mundial. O Brasil, um dos maiores produtores do complexo sucroalcooleiro, tem demanda crescente e oferta escalável, principalmente na área de bioenergia ou energia limpa.

O setor sucroalcooleiro representa uma parcela muito importante do PIB do agronegócio, e, por consequência, do PIB do Brasil. Além disso, trata-se de um segmento integrante da cadeia energética do país – o chamado setor sucroenergético -, que, como já citado, produz energia “limpa”, com emissões negativas em termos emissão de carbono, portanto, contribuindo para as metas globais de redução das emissões de gases de efeito estufa.

O setor sucroenergético caracteriza-se por sua capacidade de produzir energia limpa em larga escala. A atratividade do etanol de cana-de-açúcar e da bioeletricidade gerada com base no bagaço de cana foram os grandes determinantes das decisões de investimento do setor na última década. Desse modo, as tradicionais unidades processadoras de cana, além de produzirem açúcar, passaram progressivamente a produzir etanol e bioeletricidade.

Em todos esses processos, o segmento sucroalcooleiro demanda o ‘estado da arte em tecnologia” e, para isso, é necessário o desenvolvimento de capacidades de Engenharia. E, onde tem Engenharia, Agronomia e Geociências tem o Sistema Confea/Crea e Mútua. Sabendo do potencial do setor, a Mútua representou o Sistema no maior evento de bioenergia do mundo, a Fenasucro & Agrocana, realizado nos dias 16 a 19 de agosto, em Sertãozinho (SP). O evento antecipa tendências e apresenta inovações para sua comunidade de mais de 400 mil profissionais do mercado de bioenergia a mais de 30 anos.

“Nossa meta é, por meio do mapeamento dos profissionais das Engenharias, da Agronomia e das Geociências que estão inseridos na comunidade da Fenasucro e Agrocana, subsidiar estudos para atender as demandas para a capacitação desses profissionais. Além de oferecer benefícios especiais para os profissionais do setor sucroenegetico”, explica o presidente da Mútua, engenheiro agrônomo Francisco Almeida, que compareceu à Feira em Sertãozinho. Também esteve presente o diretor de tecnologia da Mútua, geólogo Waldir Costa Filho, e o diretor geral da Mútua-SP, engenheiro eletricista Renato Archanjo de Castro.

Almeida ainda cita pesquisa que será realizada para conhecer o perfil sócio-demográfico dos associados do setor de bionergia, bem como mapear as trajetórias ocupacionais exercidas por estes profissionais. “Quais são suas ocupações? Em especial, quantos engenheiros exercem ocupações de engenharia, de fato? Em quais setores atuam? Quanto ganham? Ocupam postos de trabalho de qualidade? Em que momento são definidas as carreiras dos jovens engenheiros? Essas são perguntas fundamentais para que o sistema Mútua/Confea e Mútua desenhe suas estratégias futuras”, comenta ele.

Benefício Mútua: energias renováveis e ecologicamente corretas

A Mútua já conta com um benefício para aquisição de equipamentos utilizados em instalações de energia renováveis ou ecologicamente corretas. O associado contribuinte pode utilizar recursos para custeio de despesas com o desenvolvimento do uso de energia renovável (solar, eólica, biomassa, biodigestor e outras), aquisição de tecnologias, equipamentos e serviços dessa natureza, em estabelecimentos cujas atividades profissionais são desenvolvidas.

“O ciclo de desenvolvimento baseado em combustíveis fósseis está com os dias contados e as alternativas energéticas renováveis abrem um novo campo de pesquisa e de emprego mais bem remunerado e qualificado para as futuras gerações. E as engenharias, a agronomia, a geologia, a geografia e a meteorologia são as profissões protagonistas do desenvolvimento sustentável e não podem ficar de fora desse momento crucial da mudança da matriz energética do país”, destaca o presidente da Mútua.

Alline Abreu – Comunicação Mútua

Foto: Comunicação Mútua